Monday, June 26, 2006

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Relações Perfeitas

Confesso que me é difícil libertar da noção de amor romântico.

Para já, deixo de lado a química dos afectos e a explicação das motivações que nos levam a eleger um parceiro em detrimento de outros, estudos científicos que reduzem o fenómeno do Amor ao nível das reacções hormonais como se uma explicação do sistema respiratório ou digestivo se tratasse. Importantes contributos, parece-me que preponderante o tipo de sociedade em que nos inserimos, os aspectos culturais a que somos expostos, o sistema educacional que molda o nosso raciocínio, em suma, tudo o que condiciona a forma como vemos o mundo.

Propagandeado em filmes, livros, novelas, difundido em histórias de crianças e contos de fadas e princesas, o amor romântico enaltece a fase do enamoramento, da paixão, do sonho tornado realidade. E é assim que vivemos, condicionados na procura o ser perfeito, grandemente assente no individualismo e na quimera dos sentidos, culpabilizando-nos por não conseguirmos atingir o objectivo imaculado e intocável de relação perfeita, tornando o nosso passado amoroso um rol de amores e desamores.

Neste momento, até por que a vida já me ensinou isso, aceito sem hesitações que aquilo que devemos aspirar é a relação perfeita, um relacionamento especial baseado no entendimento mútuo, no companheirismo. É uma comunhão de vida que não se propõe ao “para sempre”, que tem em conta que tudo é finito, mas cuja vontade de ultrapassar obstáculos que inevitavelmente surjam e o esforço em prol de uma vivência comum harmoniosa tende a levar a relação à perpetuidade.

Problema que desconfio que não seja só meu:

1) Sou incapaz de ignorar uma forte atracção física, a intensidade daquilo que o outro provoca em mim “à primeira vista” e deixo-me levar pela irracionalidade dos sentimentos se for correspondida;
2) O que valorizo é a confiança mútua e a existência de um projecto de vida em comum, o compartilhar de valores, interesses e objectivos.
3) Lido mal com a rotina, com a falta de novidade, com a calmaria do que já conheço sentindo um apelo forte pelo desconhecido – sou assim no Amor e na vida.


Reconhecer tudo isto, saber que há muito de características da personalidade a articular com as influências do meio, actualizar conceitos e modificar algumas atitudes, esse é o meu desafio pessoal.


Photo of a Heart in the Sand
Bibliografia:
- ROUGEMONT, DenisO amor e o Ocidente, Lisboa : Vega, D.L. 1989
- ROUGEMONT, Denis, Os Mitos do Amor [1996], Lx. Livros Horizonte, 2001
- GIDDENS, Anthony (1995), As Transformações na Intimidade, Oeiras, Celta Editora.

Tuesday, June 20, 2006

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Paradoxos

"Quando te conheci tive medo de gostar de ti, agora gosto de ti e tenho medo de te amar, agora amo-te e tenho medo de ter perder"

Anónimo

É muito difícil haver Amor sem algum apego. Aliás, acho natural que haja apego, caso contrário há desinteresse e não há Amor.

Falo de “apego” no sentido de dedicação e afecto que nos faz querer que as pessoas que amamos façam parte da nossa vida, participem dela e nela permaneçam. Falo de “apego” como o sentimento humano gerado pela necessidade básica de segurança, de pertença a algo ou alguém.

Quando o apego passa para uma dimensão em que queremos que o outro corresponda forçadamente com a ideia que fizemos dele, quando insistimos em moldar o seu comportamento aos nossos padrões e impedimos a manifestação da sua identidade própria, do seu individualismo, então já estaremos no campo do egocentrismo, do impedimento do desenvolvimento de uma relação afectiva saudável, porque há uma incapacidade de entender que tudo tem a sua vida própria e que, pela natureza das coisas, há muitas áreas que escapam à nossa influência.

Este sentido pejorativo de apego como forma de dependência existe, não só na relação de dois amantes, mas também noutro tipo de relações. Por exemplo, nas relações parentais, quando um ou ambos os progenitores tentam enquadrar os seus filhos num quadro idealizado que pouco tem a ver com a vontade destes e até com o seu perfil, obrigando-os a seguir determinada carreira para que não têm nem interesse nem vocação.

Visto desta forma, “apego” significa colocar na esfera do outro a responsabilidade de nos completar e de nos fazer felizes. No fundo, é uma auto-demissão da responsabilidade que pertence a cada um de nós de viver com decisões que só podem ser nossas e de sermos capazes de nos realizar pessoalmente.

O Amor quer-se desprendido, sem a mesquinhez do ciúme, com respeito pela individualidade do outro, sem interferências exteriores que agridam a liberdade pessoal, sem exigências e sem ressentimentos.

Todavia, qualquer sentimento humano é assolado de imperfeição e, mesmo que lutemos contra isso, há sempre momentos de insegurança, de medo, de fragilidade, de solidão.

Saturday, June 17, 2006

Love or Lust?

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"Sex alleviates tension. Love causes it" - Woody Allen

Amor ou desejo? A pergunta é minha.

Tuesday, June 13, 2006

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Quando a arte imita a vida

Pedofilia: a zona cinzenta ou o tratamento desigual em função do sexo?

"Verão de 42" (Summer of 42, 1971) é um filme corajoso, sensível, que retrata a realidade da descoberta da sexualidade de três adolescentes de 15 anos nas férias de Verão. A “primeira vez” é sonhada e aguardada de forma diferente pelos três amigos: Oscy, num misto de fanfarronice e gabarolice faz conta à quantidade raparigas que espera “engatar” nas férias, Benjie é o tímido, o miúdo receoso de abordar o sexo oposto, Hermie encarna o jovem sonhador que procura o amor verdadeiro consumado com alguém especial.


À sua maneira, nem sempre em correspondência directa com o idealizado, os três rapazes perderão a virgindade. Contudo, o centro da atenção recai sobre a relação de Hermie e Dorothy, uma mulher mais velha, carente, cujo marido ausente se encontra ao serviço das Forças Armadas como piloto na II Guerra Mundial.

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A história é bonita e faz-nos esquecer completamente que, à face da lei, estamos perante uma situação de abuso sexual, um relacionamento explorado por Dorothy, que se aproveita da inexperiência e dos sentimentos de Hermie para colmatar a falta do marido.


Somos, pois, confrontados com aquilo a que chamo a “zona cinzenta da pedofilia”, não porque não esteja "preto no branco" no Código Penal Português, mas porque sociedade dificilmente rotula de abuso sexual a relação entre uma mulher adulta e um jovem ainda na puberdade, mas não hesita em qualificar como crime o relacionamento sexual de um homem maior de idade com uma menina de 15 anos.

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O filme "Verão de 42" foi premiado com o Óscar de melhor banda sonora, cujo tema principal faz parte da nossa cultura ainda que muitos não o relacionem com o êxito cinematográfica.

Em Português o bem mais recente, “Amo-te Teresa” (2000) com Ana Padrão e Diogo Morgado aborda o relacionamento amoroso de uma médica de 35 anos com um adolescente de 15 que por ela se apaixona. Teresa retorna à terra natal para um retiro espiritual, um encontro consigo própria para curar as feridas das suas desilusões no amor e envolve-se com Miguel.

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Perdidamente apaixonado, Miguel não consegue esconder os sentimentos por Teresa em quem pensa dia e noite. A pacata vila é assomada pelo escândalo e pela revolta quando a população descobre a existência do amor proibido. Num acto inconsequente, Migue pinta, durante a noite na parede da igreja “Amo-te Teresa” em letras vermelhas. A relação dos dois não tardará a ser revelada… Enquanto isso, o espectador (pelo menos o típico romântico incorrigível) passa todo o tempo a torcer por um amor impossível. Depreende-se que, passados os tumultos, o sentimento consiga vingar após o reencontro do casal amaldiçoado em Lisboa.

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A banda sonora é marcada pelo tema Asas (Eléctricas) dos GNR. Aliás, Rui Reininho, o conhecido vocalista da banda tem uma aparição secundária como guarda da GNR…

Com efeito, e se tivermos em perspectiva a nossa lei penal, as condutas de Dorothy e Teresa, são sancionadas com pena de prisão até 2 anos ou pena de multa até 240 dias (art. 174º, CP).


A lei entende ser necessário proteger o desenvolvimento global dos menores que não têm ainda a plena capacidade de decidir livremente em termos de relacionamento sexual.


Ambos os filmes mostram como é ténue a fronteira entre o crime e a livre expressão da sexualidade entre duas pessoas cujos tempos são dramaticamente diferentes. Ténue porque quando está em causa uma mulher adulta somos tentados a desculpar e a atribuir uma maturidade ao jovem que a lei só reconhece aos 18 anos. No “Verão de 42” não há punição porque a história é mantida em segredo, em “Amo-te Teresa” há uma clara reprovação da conduta da médica que é chamada à responsabilidade dos seus actos.


Em Portugal, as acusações contra mulheres abusadoras sexuais são raras e os próprios profissionais tem dificuldades em lidar com o assunto. Sabe-se pouco e os casos entretanto reportados não oferecem margem para dúvidas quanto à sua qualificação como crime, quer pela idade das vítimas quer pela relação de parentesco que os torna jurídica e moralmente injustificáveis.

Os actos sexuais com menores ganham contornos acentuadamente mais graves quando os jovens dos 14 aos 18 anos se encontram numa situação de dependência, tal como é o caso da relação professor-aluno – art. 173º, CP. Dado que o agente se encontra investido no dever de assistência ou educação, a pena de prisão pode ir de 1 a 8 anos e não há possibilidade de pena de multa.

O legislador teve em consideração os diferentes os graus do desenvolvimento da personalidade do menor na esfera sexual, pelo que quem ponha em causa a liberdade e autodeterminação sexual de menor de 14 anos é também fortemente sancionado nos termos do art. 172º, CP.

São frequentemente noticiados nos EUA casos que têm indignado os Americanos, não só pelos factos em si, mas pela dualidade de critérios na aplicação das penas, bem menos severas quando estão em causa mulheres abusadoras. O sexo masculino goza de muito menos tolerância e os mesmos crimes geram um alarido social de incomparável dimensão. Daí a questão: São os estereótipos sexuais que justificam a diferença entre o número de infractores dos sexos masculino e feminino?


Foi mediático e pertence à memória colectiva (quanto mais não fosse pelos 2 livros e 1 filme) o caso amoroso da professora Mary Kay Letourneau iniciado quando esta tinha 34 anos e o aluno Fualaau apenas 12. Um amor que resistiu a todas as adversidades: Aos 43 anos, Mary Kay após ter cumprido 7 anos de prisão efectiva e de ter tido dois filhos dessa relação, casou com Fualaau de 22.

Fenómeno complexo e polémico...

Saturday, June 10, 2006

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Aihaiah
Mediterrâneo Agosto
Em pleno Verão
Aihaiah
O sol a pino e eu faço
uma revolução
Aihaiah

Pensar em Verão é lembrar de férias, tempo livre e sem horários, praia, dias ensolarados, dolce fare niente, festa, muito amor e pouco compromisso.

É o momento alto da exaltação dos sentidos acordados pela Primavera. À libertação dos odores, à intensidade das feromonas, aliam-se as noites longas, o ar quente carregado de sensualidade e erotismo, uma maior predisposição para reagir aos vários estímulos que nos bombardeiam sem tréguas.

Planeia-se menos, vive-se no imediato, celebra-se o presente e deixam-se fluir os acontecimentos ao sabor dos impulsos sentidos no momento. Sociabilidade


O Verão é, por excelência a época do romance. Corpos quentes, concentrado de Sol na pele, roupas leves de tecidos frescos, um espírito despreocupado, descontraído.


O despertar da paixão está associado a emoções fortes, privilégio do período estival. O meio condiciona em muito a nossa percepção. O mesmo facto pode ganhar uma dimensão diferente e exponencialmente maior consoante o nosso estado de alerta.

No Verão há um favorecimento claro dos jogos de sedução e, consequentemente, a atribuição de um significado mais intenso às experiências vividas. Lembramo-nos das músicas, dos amigos, das discotecas, das patuscadas, das conversas intermináveis e das jogatinas de cartas… Tudo isso fica gravado de uma forma mais profunda e única na nossa memória. E tal não acontece por acaso: há uma maior tendência para nos apaixonarmos por alguém se vivenciarmos com essa pessoa algo para nós marcante.

Em tempo quente de férias, longe do rebuliço da vida de todos os dias, a subida dos níveis de adrenalina potencia o desejo sexual e favorece o envolvimento sem pensarmos muito em consequências. O álcool, desde que o consumo seja moderado, funciona como elemento desinibidor. Surgem pretextos de aproximação, a possibilidade de rejeição é menor, uma “tampa” pode ser levada com mais leveza. Estão reunidas condições para o sucesso das investidas!

É importante aproveitar bens as energias do Sol e recarregar baterias, pois o último trimestre do ano é sempre o mais duro e exigente.

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Alguns “amores de Verão” enterram-se na areia no final das férias e deixam apenas as (boas) recordações. Outras relações perduram, evoluem, vencem o retomar da rotina, a rentré e consolidam-se em relacionamentos estáveis, duradouros.

Certezas ninguém as tem, riscos só os corre que quer. Mesdames et Messieurs faites vos jeux !

Wednesday, June 07, 2006

Theatre-Press-Shot 2005 - angry little gun by andchore

«Crimes de paixão» ou «crimes de possessão»?

Os homicídios praticados no seio do casal serão todos crimes passionais?

Antes da morte, muitas mulheres, vítimas dos seus maridos ou companheiros, sofreram violência física, psíquica ou ambas.

Os homicídios de mulheres são, na sua maior parte, premeditados e desejados pelos seus autores. Deveríamos chamar-lhes «crimes de possessão» e não de «crimes de paixão», pois quando o homicida decide o ataque final há já um tempo que pensava que isso «era inevitável». Não é a sua paixão amorosa que o guia, mas o seu egocentrismo desmesurado, que o faz acreditar em que há pessoas que lhe pertencem, mesmo que elas não o queiram…

Texto baseado no livro «Amores que matam, assédio e violência contra as mulheres», de Vicente Garrido, psicólogo criminalista, professor na Universidade de Valência.

Foto: Theatre-Press-Shot 2005 - angry little gun by andchore


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Escrevi este post em finais de 2005. Estava à espera de um momento que achasse certo para o "libertar". O Parrot deu-me o mote.

As histórias são quase sempre as mesmas: segundo as estatísticas, as vítimas são normalmente do sexo feminino, de idades compreendidas entre os 26 e 45 anos, sem dependências; os agressores, com um intervalo de idades entre os 36 e 45 anos, casados ou companheiros das vítimas, dependentes do álcool, praticam os crimes de maus-tratos físicos e psicológicos na residência comum.

De acordo com o relatório Penélope, a violência doméstica em Portugal não é muito diferente da que ocorre no resto do sul da Europa - Espanha, França, Itália e Grécia. A informação e conhecimento insuficientes, bem como uma falta de coordenação dos esforços e recursos, geram uma falta de sensibilização para um problema que é transversal à sociedade portuguesa. Infelizmente.

Entretanto, convido todos a (re)ler o que escrevi em Dezembro e Novembro.

Saturday, June 03, 2006

Marilyn Monroe: In her own words

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(1/Junho/1926 - 5/Agosto/1962)

Por detrás da estrela, do ícon, da lenda, está a mulher... Entre sorrisos, glamour, sensualidade e muito néon iluminado, existia a luta interior de Norma Jean Mortenson versus Marilyn Monroe. Nada melhor do que as suas próprias palavras para conhecer a pessoa que deu vida ao mito. Em Agosto de 2006 estarão completos 44 anos de saudade. Entretanto, Marilyn continuará a fazer parte do imaginário colectivo, a mover multidões e mais de US$ 2 milhões por ano. Prerrogativas de estrela...

Em 1999 foi eleita a mulher mais sexy do século XX pela revista norte-americana People.

Aos 36 anos, Marilyn Monroe deixou esta vida sem ter encontrado o aspirado amor na sua plenitude, a almejada relação serena e duradoura, sem ter concretizado o sonho de se tornar mãe e envolta pelo desejo intenso de ser reconhecida como actriz séria, capaz de representar Shakespeare e ganhar um Óscar.

Houve já algumas tentivas de dar voz a Marilyn. A mais recente, publicada em Portugal, é a do escritor e professor espanhol Rafael Reig, 13 capítulos que se lêem de um só fôlego desvendando, num diálogo íntimo, a mulher que deu corpo à estrela Marilyn Monroe

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As citações foram propositadamente deixadas em Inglês.

"A career is wonderful, but you can't curl up with it on a cold night."

"I don't mind living in a man's world as long as I can be a woman in it."

"I'm trying to find myself as a person, sometimes that's not easy to do.
Millions of people live their entire lives without finding themselves. But it is something I must do.
The best way for me to find myself as a person is to prove to myself that I am an actress."


"It's better to be unhappy alone than unhappy with someone - so far."
"I'm very definitely a woman and I enjoy it."

"In Hollywood a girl's virtue is much less important than her hairdo. You're judged by how you look, not by what you are. Hollywood's a place where they'll pay you a thousand dollars for kiss, and fifty cents for your soul. I know, because I turned down the first offer often enough and held out for the fifty."

"An actress is not a machine, but they treat you like a machine. A money machine."

"What good is it being Marilyn Monroe? Why can't I just be an ordinary woman? A woman who can have a family ... I'd settle for just one baby. My own baby."

"I have too many fantasies to be a housewife.... I guess I am a fantasy."

"Sometimes I've been to a party where noone spoke to me for a whole evening. The men, frightened by their wives or sweeites...the ladies would gang up in a corner and discuss my dangerous character."

"Before marriage, a girl has to make love to a man to hold him. After marriage, she has to hold him to make love to him."

"Dogs never bite me. Just humans."

"I knew I belonged to the public and to the world, not because I was talented or even beautiful, but because I never had belonged to anything or anyone else."

"I have feelings too. I am still human. All I want is to be loved, for myself and for my talent."

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"Being a sex symbol is a heavy load to carry, especially when one is tired, hurt and bewildered."

"No-one ever told me I was pretty when I was a little girl. All little girls should be told they are pretty, even if they aren't."

"Only the public can make a star. It's the studios who try to make a system out of it."

"If I play a stupid girl and ask a stupid question I've got to follow it through. What am I supposed to do -look intelligent?"

"Some people have been unkind. If I say I want to grow as an actress, they look at my figure. If I say I want to develop, to learn my craft, they laugh. Somehow they don't expect me to be serious about my work."

"That's the trouble, a sex symbol becomes a thing. But if I'm going to be a symbol of something, I'd rather have it sex than some other things we've got symbols of."

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The only people I care about are the people in Times Square, across the street from the theatre, who can't get close as I come in. If I had light make-up on, they'd never see me. This make-up is for them" (A "produção" de Marilyn levava cerca de 8 horas todos os dias....)

"I don't mind making jokes, but I don't want to look like one"

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"I'm a failure as a woman. My men expect so much of me, because of the image they've made of me and that I've made of myself, as a sex symbol. Men expect so much, and I can't live up to it."

"I want to grow old without face-lifts... I want to have the courage to be loyal to the face that I have made."

With fame, you know, you can read about yourself, somebody else's ideas about you, but what's important is how you feel about yourself--for survival and living day to day with what comes up."

autograph

Poesia e desenhos de Marylin

Fontes e sites recomendados:
Marilyn, as fotos de Eve Arnold (uma das mais reconhecidas fotojornalistas)