Monday, October 30, 2006

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Abriu ao público no passado dia 15 de Setembro a exposição "Uma questão de sexo(s)", patente no Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva até Agosto de 2007.

Da responsabilidade do centro de ciência belga Technopolis, trata-se de uma exposição activa, uma experiência viva que pretende avaliar quais as diferenças nas aptidões de mulheres e homens portugueses. Portugal é o quarto país a participar no evento.

À entrada da exposição os visitantes recebem uma pulseira com um código de barras que identifica se são do sexo feminino ou masculino; a activação dos módulos da exposição é feita aproximando o código de barras de um leitor, e o desempenho do visitante na tarefa que lhe é colocada é automaticamente contabilizado em função do género.

As tarefas propostas abordam várias áreas: artes, matemática, biologia, geografia, profissões, tecnologia e capacidades físicas.

De acordo com os resultados obtidos na Bélgica, Holanda e Dinamarca, de um modo geral, as mulheres prestam mais atenção aos módulos e dedicam um pouco mais de tempo à sua exploração que os homens.

Contudo, eis a conclusão mais supreendente até ao momento: as diferenças no desempenho verificadas entre os diferentes países são maiores que as registadas entre homens e mulheres, ou seja, tudo indica que as aptidões testadas nesta exposição são mais influenciadas pela cultura que pela genética.

Ele e Ela: arquitectura dos cérebros masculino e feminino - Revista Scientific American, Edição Brasileira

Imperdível: Porque é que os homens nunca conseguirão distinguir os 3 tons de sombra cinza-rato que temos na nossa bolsa de maquilhagem? E porque é que se diz que as mulheres falam de mais? Isto para não falar da capacidade de qualquer mulher tem de fazer duas coisas ao mesmo tempo e que desconcerta qualquer homem... A resposta está na genética!

De qualquer forma, mais importante do que a preocupação com as diferenças, deviamos todos pensar mais nas semelhanças dos seres humanos e na complementariedade dos sexos.

A "maldade" que se segue foi encontrada aqui

crebrohomem

cerebrofeminino

Tuesday, October 24, 2006

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Aviso à navegação

Este blog teve uma breve pausa, não declarada e sem aviso prévio. A razão principal ficou a dever-se a uma nova rotina da Autora que ainda está em fase de assimilação, uma reorganização de vida que motivou um investimento de tempo maior do que o esperado.


A minha existência online tem sido quase exclusivamente profissional. Os sites visitados são todos técnicos, os assuntos maçadores e demasiado específicos. Isso significa que se alguém verificar o meu histórico de Internet ficará, no mínimo, entedeado.


Fora do horário de trabalho tenho andado mais preocupada em descansar o mais possível os meus dois neurónios, que são de estimação.


A programação seguirá dentro de momentos, ou seja, um dia ou dois. Voltarei aos textos de reflexões sentidas, de insólitos e curiosidades, de palavras dedicadas a personalidades e factos marcantes, tudo o que caiba dentro da linha de raciocínio a que me propus, de uma forma despreocupada e com uma ligeireza q.b: homens e mulheres, sexo e sociedade.

81579cor


Sunday, October 08, 2006

Amor é… Completar esta frase é um jogo que faço desde que me lembro, quase sempre porque quero fundamentar uma investida ou porque um manifesto acto de amor salta à vista.

Pequenos gestos dizem muito. Se verbalizar um sentimento é importante e necessário, a verdade é que as palavras têm de ser apoiadas em actos assim como os actos adquirem uma força adicional quando acompanhados de palavras.

É humano precisarmos de provas de amor. É dessa confirmação diária que as relações se alimentam, crescem, evoluem num ou noutro sentido. A linguagem nas suas componentes verbal e não verbal não tem limites, contudo, precisa de ser correctamente interpretada pelo destinatário, sob pena de cair no vazio, desprovida de sentido,

loveisbig

Os bonequinhos de Kim Grove Casali (1942-1997) surgiram de forma despreocupada e ternurenta nos bilhetes para Roberto Casali, o namorado que se tornou marido. Ela neo-zelandesa, ele italiano, conheceram-se nas aulas de Ski na Califórnia. Roberto guardava religiosamente os bilhetes de Kim, expressões de amor em pequenos cartoons, mostrava-os aos amigos e fê-los chegar ao Los Angeles Times que os começou a publicar em 1970. Não tardou muito a que os bonequinhos se espalhassem por jornais em 50 países, fossem traduzidos em 25 línguas e animassem uma série de material de merchandising – canecas, t-shirts, cadernos, etc.

Love is… perdeu popularidade nos anos 90, mas os cartoons sobreviveram até hoje pela mão de Stefano Casali, o filho mais velho, com a colaboração de Bill Asprey.