Friday, July 28, 2006

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Já faltou mais

Mais uns dias e vou para outras paragens. Levo havaianas na mochila, roupa prática, livros e o PC. Parto com a intenção de dar grandes caminhadas na praia, de ler, de comer muita fruta e de não me aborrecer com nada. Álcool e noite q.b., que isso tenho eu muito durante o ano. Sei que vou pensar na vida, tomar decisões, preparar-me para mais lutas e mais batalhas.

Vai haver tempo para surfar na net e para escrever tudo o que me apetecer, tudo o que me aguçar a curiosidade, tudo o que me inquietar a alma. Se vou publicar? Não sei. Férias é isso mesmo, é não saber muito bem o que vem antes e o que vem depois e, mesmo sabendo, ter a liberdade de alterar os planos à última hora.

Thursday, July 27, 2006

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Uma questão de atitude

"In my heart, I think a woman has two choices: either she's a feminist or a masochist." - Gloria Steinem

Falsa emancipação da Mulher? Não. Acho que estamos a meio caminho. Mais, a minha postura optimista leva-me a acreditar que se vai avançando, lentamente, nesta alforria, nesta luta que tem por objectivo a mudança de mentalidades não a supremacia do sexo feminino. Um dia de cada vez, milhares de mulheres em todo o mundo fazem o seu próprio caminho, estudam, trabalham, são mães, são mulheres.

Os obstáculos, as contrariedades, os atropelos existem, muitos deles vindos de onde menos se poderia esperar, ou seja, das próprias mulheres. Custa-me sempre ouvir comentários machistas e misóginos, tal como expressões racistas, xenófobas e de algum modo discriminatórias. No entanto, o que mais dói, o que mais me tira do sério, são as críticas destrutivas vindas de mulheres que se regem por preconceitos masculinos, mulheres que se subestimam, mulheres que cobardemente criticam as mulheres que têm a coragem de serem elas próprias.

Uma mulher é constantemente posta à prova durante a sua vida, sendo os exemplos disso mais que muitos. Mas uma mulher só passa a vítima se ela própria se martirizar.

A profissão e a maternidade
As mulheres que tiveram a possiblidade de optar entre uma profissão ou serem mães a tempo inteiro, as mulheres que se dividem por opção ou condição entre a maternidade e a carreira, vivem invariavelmente com um sentimento de culpa por terem feito uma escolha ou vivem com o complexo de tentarem exercer irrepreensivelmente as duas, numa tentativa supra-humana de serem boas mães e boas profissionais. Acredito que, com ajuda, podem consegui-lo, mas é uma questão que não se coloca aos homens. Aliás, um homem que queira ser pai a tempo inteiro ainda é uma raridade e qualificado como um ser fraco e dependente da mulher.

A profissão e as tarefas domésticas
Uma mulher que contribui para a economia familiar com o seu ordenado deveria esperar do seu companheiro uma contribuição equitativa no trabalho doméstico. Afinal, quando chegam a casa, ambos estão cansados e ambos têm responsabilidades na gestão do lar. Contudo, é sobre a mulher que recai a obrigação de ter a casa limpa, arrumada, o jantar na mesa, a roupa passada… A “ajuda” do homem costuma ser insuficiente, porque “ajudar” não é o mesmo que
“repartir”, “partilhar”.

A imagem da mulher
Há mulheres que se queixam porque são tratadas como objectos sexuais, mas elas são as primeiras culpadas porque se reduzem a bocados de carne, corpos ambulantes, mais pelas atitudes do que pelo guarda-roupa
.

E podia continuar, mas prefiro terminar como comecei, citando Gloria Steinem: "O primeiro problema para todos, homens e mulheres, não é aprender, mas desaprender".

Outras citações de Gloria Steinem


Monday, July 24, 2006

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A Cantada*

Agosto. Um dia dos mais quentes. Mesmo ao fim da tarde, não corria sequer uma brisa. Ainda em férias, deu-me para escolher o caminho mais longo, dar uma volta pela cidade, corrê-la de uma ponta à outra à moda de turista acidental. É o que faço sempre que posso.

Depois de subir o Largo do Martim Moniz, dou comigo na Av. Almirante Reis, em direcção à rebaptizada Praça Francisco Sá Carneiro, aquela que a memória insiste em chamar de Areeiro.

Parei num dos primeiros sinais vermelhos de uma extensão de 2,5 Kms da velha avenida lisboeta. Incongruência estar de portas trancadas e com os vidros do carro totalmente abertos, mas o calor insuportável superava a necessidade de segurança.

Ao meu lado, uma carrinha branca, também de janelas abertas e um homem novo ao volante.

De olhos postos no semáforo, oiço com um sotaque brasileiro:

- Ó moça! Você pode me dar uma informação?
- Sim, claro – respondi com naturalidade.
- Como é que faz prá chegar no seu coração?

Silêncio do meu lado. Os segundos seguintes à pergunta pareceram-me minutos. Reacção única possível, desmanchar-me a rir e dizer:

- Teve piada, teve teve!
- Não é piada não, moça. É sério!

Abre o verde e arranco com um suspiro de alívio. Ele há cada um! E brasileiro é fogo, está visto!

Não tardou muito, a parar novamente num sinal vermelho. E a carrinha branca, sempre ao meu lado. O homem não desarmou:

- Me dá seu telemóvel, dá?
- Não – o mais redondo que fui capaz.
- Ué, seu coração tem dono?
- Não, está fechado para obras – frase feita de quem quer simplesmente dizer “não tou a fim”.
- Oba, mas eu trabalho com obra! Me deixa consertar, deixa!

Risos da minha parte, mais uma vez. Cara insistente! Engraçado, esforçado, mas não caiu em graça.
A história terminou na rotunda da Praça do Chile, com o meu ego massajado continuando a subida da Almirante Reis e a carrinha branca em direcção à Rua Morais Soares.

Para dizer a verdade, não me lembro do rosto do brasileiro. Agora a conversa, acho que nunca mais a vou esquecer! Já lá vão 3 anos...

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Mapa daqui

* Palavra brasileira que significa galanteio, piropo

Agumas dicas sobre como NÃO cantar uma mulher - Se bem que quando uma mulher não está interessada, não há dica que resulte!

Fotos da Av. Almirante Reis em Lisboa gentilmente cedidas por Milan Perveze :)

Saturday, July 22, 2006

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Doce fazer nada
Foto de Anguilla in www.tropical-paradise.net/

Una vacanza da sogno, il paradiso del dolce far niente. Uma ilha paradisíaca, um areal sem fim, deserto, adornado por águas azuis, transparentes, apetecíveis. Eis a imagem que formamos na nossa mente quando pensamos em férias. E logo nos ocorre não fazer absolutamente nada, nós que passamos a vida a correr a tentar fazer isto, aquilo e o outro. Dolce far niente, ma quando?


Somos educados para sermos activos, dinâmicos, pro-activos. Aguentamos muito tempo sem fazer nada? Sabe-nos bem parar, respirar fundo, mas esse é só o momento em que ganhamos forças para continuar a prossecução dos nossos objectivos, pessoais e profissionais. Este é o retrato da "classe dos insatisfeitos", daqueles que não conseguem estar parados, que têm sempre mil e uma ideias a fervilhar, que não sabem viver sem magicar. É a eterna contradição de precisar de descansar, mas depois não saber como. Chamam-lhe o "stress das férias", a causa do maldito descanso.


Falo por mim: Se não tiver uma rotina em férias, uma série de actividades que preencham os dias, se não sentir que o que faço tem um propósito, aborreço-me de morte. Só durmo, entro em completa depressão.


Dolce far niente? Sì, ma non troppo.

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Thursday, July 20, 2006

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Avis rara*

Já que, aqui no Paraíso, andamos numa onda de aves raras, aqui vão umas dicas sobre o Mocho mais lindo do mundo e redondezas:

- Tem por hábito esquecer-se dos aniversários dos amigos (eu que o diga e a Ouricette também);

- Odeia queijo;

- É amigo do seu amigo, sempre pronto a ajudar no que pode e como pode (mesmo quando fica incomunicável – toma lá e embrulha!);

- É sábio; diz sempre as verdades mesmo quando são duras de ouvir – “Tem juízo, pá!”;

- É um refinado gourmet, excelente na arte de bem receber;

- Tem um humor apurado e sempre na mouche;

- É competente, coisa rara neste País (comprovado por experiência própria);

- Não dispensa um bom Earl Grey (nada de imitações baratas, faxavor), de preferência numa mug finérrima, térmica e em London City;

- Não é uma espécie cinegética, mas sim a proteger e a mimar.

Hoje é o dia do Mocho. Que conte muitos e bons dias, meses, anos...

*Latim; 1. “Ave rara.” 2. “referência a tudo que é estranho ou inusitado, que só se vê ou aparece raramente.”


P.S Não mudes nunca!


Sunday, July 16, 2006

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Sex & The City, Season 2, ep. 15: Are all men freaks? Carrie dates a bunch of freaks before she meets Ben, then ruins a great thing when she turns into a freak

A noite de Sábado foi plena de emoções e estados de espírito. Amizades antigas e recentes, o peso da morte de alguém querido que cedo demais nos deixou, vivências presentes e passadas que nos fizeram rir sem parar, a esperança de uma vida ainda em aberto com muitas surpresas pelo caminho.

Vagueei pelas ruas do Bairro Alto a abarrotar de gente encalorada. Parei aqui e ali mirando os galãs da noite invariavelmente vestidos com t-shirt ou camisa preta – fariam parte de uma seita? Será o novo uniforme de D. Juan? Mistério… O certo é que todos eles estavam vestidos de preto e isso confundia as minhas amigas com os comentários, pois “aquele de t-shirt preta” não era assim tão fácil de identificar dentre os milhentos que por lá constavam.

O ponto alto da noite deu-se quando mudei de discoteca. Eram 4.30h mas havia pedalada para ir até às 6h, quiçá até às 8h. Não tardou muito a que o meu olhar esbarrasse num desconhecido que vira antes noutro bar. Pensei logo: “Qual a probabilidade de encontrar um estranho duas vezes na mesma noite?” Fiquei na expectativa de um sinal de romantismo patético, mas que gosto tanto. Mesmo que Lisboa seja quase uma aldeia, a escolha de estabelecimentos nocturnos é grande e variada.

Bom, a conversa começou a fluir, envergonhada, pouco segura, seguindo o seu curso no meio da confusão da pista. Os meus amigos iam controlando discretamente, não fosse um olhar de socorro justificar uma intervenção. O rapaz lá ia falando. Matemático, há 20 anos em Lisboa, nascido no campo, entre outras informações de carácter geral, disse ter uma horta no meio da cidade. Um constant gardener, presumi, rústico e diferente. Chamaram-me à atenção os olhos de louco que brilhavam no escuro e senti algo estranho, não gostei, o meu instinto entrou em alerta máximo. Ainda assim, a conversa continuou. Porém, eis que o espécime me diz não usar nada químico (realmente sucediam-se os cigarros enrolados) e nisto tira um ramo de salsa do bolso da camisa e mostra-me o seu “perfume”.

E o que faz uma rapariga quando lhe estendem um ramo de salsa usado como perfume? Possivelmente, numa fracção de segundo ocorre-lhe que num outro bolso poderá estar um dente de alho por causa do hálito ou coisa que o valha e foge!

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O corte foi inevitável. O impacto da situação foi demasiadamente negativo. Longe de criticar alguém pela sua diferença, devo ter sido a única a não reparar nas botas ensebadas do moço, cujo sebo, pelo andar da coisa, também deve ser de fabrico próprio e caseiro. Ugh!

Sunday, July 09, 2006

O fim também é um começo

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Aceitar o fim ou lutar até à última, eis o dilema com que se deparam muitos casais. E não é nada fácil dissipar dúvidas, encontrar um caminho no meio da confusão de sentimentos opostos, tomar uma decisão, pôr um ponto final ou uma vírgula no relacionamento.

Há que contar com os factores externos e discernir quais os que podem contribuir para a harmonia e para o entendimento e quais os que dificultam a percepção das coisas e conduzem a uma visão reduzida e parcial.

Amigos, família, trabalho, interesses comuns, pontos de divergência, hábitos, hobbies, tudo o que seja susceptível de que interferir numa vida a dois tem de ser valorado com consciência e a máxima objectividade.

Todas as situações têm de ser analisadas caso a caso pelos interessados, e apenas estes têm legitimidade para separar o que interessa daquilo que já não importa, diferenciar aquilo que conta do que é dado como perdido, pesar a importância do individual no colectivo.

De longe e ao mesmo tempo tão perto, andava a acompanhar pelos media as dificuldades do relacionamento de Hilary Swank e Chad Lowe, como se de amigos se tratassem, torcendo para que os obstáculos fossem superados, mas o casal, após vários meses optou pela separação em definitivo depois de tentativas goradas de reconciliação.

Como se não bastassem os problemas característicos dos comuns mortais, este par teve de lidar com exposição constante, com o sonho holywoodesco de casal perfeito e o voiyerismo público em que também me incluo, consequências inevitáveis de uma indústria poderosa e de um estatuto de estrelas alcançado

Do "velho cliché de amor à primeira vista" nasceu uma relação relativamente estável (1992-2006) que culminou num corte amigável, tanto quanto possível.

Hilary&Chad

2004- Foto Vanity Fair

Olhares atentos acusadores detectaram a falta de menção de agradecimento a Chad no discurso do Óscar de Melhor Actriz Principal em 1999 e nunca mais se deixaram de críticas.

Foram atribuídas as tensões no casamento ao crescente sucesso de Hilary que conflituaria com a tímida e apagada carreira do marido. Não se duvida que os diferentes percursos profissionais tenham contribuído para destabilizar o casal, mas a causa apontada como razão principal da separação foi à dependência de Chad de uma substância intencionalmente não identificada.

Hillary declarou:


“I knew something was happening but I didn’t know what,” - Vanity Fair magazine."

When I found out, it was such a shock because I never thought he’d keep something from me. And yet, on another level, it was a confirmation of something I was feeling that was keeping us from being completely solid.”


“I don’t want to make it seem like that’s the sole reason; there were other factors. But that just kind of blew it open. It made me look at things a lot deeper. That’s when you realize it’s not going to work.” -
New York Post


Oscars night

77 th Annual Academy Awards - Governors Ball, 2005

Notáveis estas afirmações de Hilary:

"It takes two to make something work or not work. I'm a person with my own faults and troubles," Swank now says. "In the end, it just didn't work, but I would never look back on this relationship as failed. I look at it as 13 and a half years of success."

Afinal, o fim também é o começo de algo. Atrás de um sucesso, venha outro!

À T. , ao N., ao L., à M., que vivem ou viveram momentos de viragem nas suas vidas, de fecho de um ciclo e começo de outro. Aos que atravessam o deserto em busca de um oásis, porque as travessias também fazem parte da aprendizagem.

Thursday, July 06, 2006

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*Beber com moderação e nunca conduzir após consumo de álcool

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Cosmopolitan

O cocktail à base de vodka criado em 1975, voltou a estar na moda por ser a bebida in das 4 amigas da série Sex & The City. O Cosmo é considerado como soft drink, bebida leve, feminina ou efeminada, e pertence à lista dos clássicos, tal como o Alexander ou o Bloody Mary, bebidas imprescindíveis em bares que contam com um público mais sofisticado e exigente.

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1/4 chávena Vodka

2 colheres Triple Sec

2 colheres de sumo de amora (ou cherry brandy)

1 colher de sumo de limão fresco

1 cereja

Agitar todos ingredientes num shaker cheio de gelo. Verter para um copo de cocktail preferencialmente gelado no congelador ou arca frigorífica e colocar dentro uma cereja. Para decoração, colocar na borda do copo um pouco de sumo de amora e juntar açúcar.

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Vodka story

Vodka Club

Absolut Hunk - apenas para meninas maiores de idade, não impressionáveis e sem problemas cardíacos; quanto aos meninos, peço desculpa, mas depois de um Portugal-França com um final infeliz para o nosso lado, há que lavar as vistas.

Variações do Cosmopolitan

http://umprocaminho.blogspot.com/ - um espaço a espreitar

Absolut ads

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Wednesday, July 05, 2006

Futebol no Feminino

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No dia em que Portugal inteiro aguarda com grandes expectativas o jogo das meias-finais com a França no Mundial 2006, aqui ficam umas palavritas sobre o futebol no feminino, mais uma conquista das mulheres, mas com uma notoriedade ainda reduzida.

As mulheres já não enchem só as bancadas a apoiar a selecção do seu país ou o seu clube de eleição. Elas também estão a ganhar terreno no desporto-rei.

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Party time

Stylish football - feminine leg on a mirror ball

Saturday, July 01, 2006

Querido PC

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Confidente por excelência, basta puxar de uma folha de Word e nela depositar o que vai na alma; Secretário eficiente, desde que seja devidamente programado para lembrar o que é importante com os seus pop-ups; Janela para um mundo infinito de potencialidades – a Internet.

É uma relação segura, o que não impede que, pelo sim pelo não, se façam back-ups da informação, altamente recomendável a quem confia a vida a uma máquina.

Ora, aliar a tecnologia à moda, eis a receita da NGS para mulheres sofisticadas, fartas das típicas malas pretas e sem graça dos portáteis. Fiquei fascinada com a mala Stella e com o rato kitsh Graffiti. Mas quero mais, ou seja, gostava de uma nova criação com um padrão inspirado nos Sixties, com um toque vintage. E falta também quem invista na criação da tampa X-press-on para portáteis, tal como existe para os telemóveis.

Tudo, para o nosso querido PC!


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Fica a ideia e ficam alguns sites para inspiração:

http://www.thebrighton.demon.co.uk/ - Excelente loja de tecidos. Vale a pena dar uma vista de olhos e viajar no tempo...

http://www.retroonline.com/fabrics.html - O retro em tecidos modernos

http://stores.ebay.com.au/Retro-Age-Vintage-Fabrics - Tecidos vintage no ebay

http://www.sixtiescity.velnet.com/Fash2/Fashion2.htm - Tudo sobre roupa, design e acessórios dos 60´s - Imprescindível

http://www.bbc.co.uk/homes/design/period_1960s.shtml - Sixties, o retrato de uma época através de objectos e criadores

http://www.classic-modern.co.uk/ - Tecidos, tapetes, candeeiros, cerâmica… Tudo com muito estilo!

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Vintage modern retro 50's, 60's and 70's textiles and fabric from op to pop-art and psychedelic - um mundo a descobrir.

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Torradeira vintage - A tendência da moda que das roupas se estende aos electrodomésticos, aos móveis, à decoração.

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Sex & The City, Season 4, Episode 56: "MY MOTHERBOARD, MY SELF"