Gostava de pensar que uma dentada leva a outra, que uma caminhada se faz com um passo a seguir ao outro, que de nó em nó se faz um tapete.
Gostava de justificar os meus sentimentos, o meu investimento emocional, através de razões objectivas. Gostava que a minha escolha fosse um acto puro de vontade, não apenas uma resposta psicológica a um entusiasmo irreflectido que só leva ao êxtase momentâneo e passageiro.
Gostava de abandonar a ideia de um amor romântico, quente e desmesurado, inevitavelmente efémero, e optar, livre das amarras do coração, por um amor volitivo, pleno de consciência, seguramente construído por dias que passam semanas, por semanas que passam a meses e por meses que passam a anos.
Gostava de reagir contra o imediatismo das sensações, compreender que o cocktail de hormonas e reacções químicas é fruto de um cérebro egoísta que busca estados de felicidade e prazer, opondo-se por defesa inata à dor, ao sofrimento e à tristeza.
Gostava de justificar os meus sentimentos, o meu investimento emocional, através de razões objectivas. Gostava que a minha escolha fosse um acto puro de vontade, não apenas uma resposta psicológica a um entusiasmo irreflectido que só leva ao êxtase momentâneo e passageiro.
Gostava de abandonar a ideia de um amor romântico, quente e desmesurado, inevitavelmente efémero, e optar, livre das amarras do coração, por um amor volitivo, pleno de consciência, seguramente construído por dias que passam semanas, por semanas que passam a meses e por meses que passam a anos.
Gostava de reagir contra o imediatismo das sensações, compreender que o cocktail de hormonas e reacções químicas é fruto de um cérebro egoísta que busca estados de felicidade e prazer, opondo-se por defesa inata à dor, ao sofrimento e à tristeza.
Acredito que uma caminhada se faz com um passo a seguir ao outro, que de nó em nó se faz um tapete, que a seguir a uma dentada apetece outra...
12 comments:
Porque não ter o melhor do amor romântico e do amor volitivo?
Sermos conscientes do que sentimos, da imensidão desse amor, das loucuras que ele nos leva a fazer, que são racionais pois sabemos a sua causa, um amor possuidor de livre arbítrio pois escolhemos nele mergulhar mesmo sabendo que nos pode levar ao melhor mas também ao pior.
E como aquilo em que acreditasmos é o que é verdade para nós, parece-me que estás no caminho certo para conseguires os teus objectivos! :)
Nem sempre a seguir a uma dentada apetece outra. Às vezes a seguir a um nó tem de vir um corte de fio. E numa caminhada, quantas vezes é preciso dar um passo atrás, para emendar o caminho. É verdade! custa dar passos atrás para voltar a fazer um caminho do qual não existem mapas e cuja nova direcção é tão desconhecida como a anterior. Recomeçar cansa. Restabelecer a ligação do fio cortado(ou a conexão, quando se perdeu o mesmo comboio) pode ser muito trabalhoso porque obriga ao compromisso e ao uso de maior sensibilidade que até ali. E no entanto, quando apesar das crises, o saldo é positivo, quando apesar de sucessivas desconexões se pretende conectar uma vez mais, quando apesar dos passos recuados, sabemos que não há outra pessoa com quem queiramos caminhar, é pouco importante se o amor seja romântico ou volitivo... também porque, um e outro não são incompatíveis, nem oponentes.
Um beijinho.
Olá querida ... como me identifiquei com aquilo que escreves ... nem de propósito, ainda ontem disse essa frase a um grande amigo comum ... um passo atrás do outro ... um dia atrás do outro ...
Estou de volta ... as saudades já eram mais que muitas por isso venho dar uma dentada na tua maça e inundar-te de beijinhos encaracolados !!!!
Será assim.
(Será quando tiver que ser).
Vais ver, Evinha...
"Acredito que uma caminhada se faz com um passo a seguir ao outro, que de nó em nó se faz um tapete, que a seguir a uma dentada apetece outra..."
Bem o primeiro passo, parece que já está...falta agora conformar-se com a ideia.
E é capaz de ser mais difícil :-)
Step by Step....e um dia chega. Vais ver. :)
Bom fim de semana
Beijos (muitos)
Eva......tudo faz parte... eu gostava de ser loucamente arrebatada por um amor que fosse construído aos poucos mas que tivesse uma chama ardente!!! Eu sei, não se pode ter tudo e principalmente quando numa relação vamos nos conhecendo à mesma medida que conhecemos os outros. O medo do sofrimento é normal, principalmente porque não queremos perder a esperança de ser esta a vez... enfim, temos de tentar! beijinho grande e sim, uma dentada leva a outra, tens é de morder a maçã... ;)
é bom reler-te. Há muito que não o fazia (férias) e gostei de voltar.
Foi muito agradável esta dentada na maçã ;-)
Voltei amiga, e, como sempre, sabe bem voltar aqui!:)
Agradeço a todos os comentários.
Cá continuo no caminho que inevitavelmente terei de percorrer.
Bjs
Olá!!
Hoje desidi deixar um fiozinho d aminha teia aqui neste cantinho das maçãs!! :)
Gostei do que por aqui li!! Muito!!
Voltarei!!
Bjs
:)
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