Sex & The City, Season 2, ep. 15: Are all men freaks? Carrie dates a bunch of freaks before she meets Ben, then ruins a great thing when she turns into a freak
A noite de Sábado foi plena de emoções e estados de espírito. Amizades antigas e recentes, o peso da morte de alguém querido que cedo demais nos deixou, vivências presentes e passadas que nos fizeram rir sem parar, a esperança de uma vida ainda em aberto com muitas surpresas pelo caminho.
Vagueei pelas ruas do Bairro Alto a abarrotar de gente encalorada. Parei aqui e ali mirando os galãs da noite invariavelmente vestidos com t-shirt ou camisa preta – fariam parte de uma seita? Será o novo uniforme de D. Juan? Mistério… O certo é que todos eles estavam vestidos de preto e isso confundia as minhas amigas com os comentários, pois “aquele de t-shirt preta” não era assim tão fácil de identificar dentre os milhentos que por lá constavam.
O ponto alto da noite deu-se quando mudei de discoteca. Eram 4.30h mas havia pedalada para ir até às 6h, quiçá até às 8h. Não tardou muito a que o meu olhar esbarrasse num desconhecido que vira antes noutro bar. Pensei logo: “Qual a probabilidade de encontrar um estranho duas vezes na mesma noite?” Fiquei na expectativa de um sinal de romantismo patético, mas que gosto tanto. Mesmo que Lisboa seja quase uma aldeia, a escolha de estabelecimentos nocturnos é grande e variada.
Bom, a conversa começou a fluir, envergonhada, pouco segura, seguindo o seu curso no meio da confusão da pista. Os meus amigos iam controlando discretamente, não fosse um olhar de socorro justificar uma intervenção. O rapaz lá ia falando. Matemático, há 20 anos em Lisboa, nascido no campo, entre outras informações de carácter geral, disse ter uma horta no meio da cidade. Um constant gardener, presumi, rústico e diferente. Chamaram-me à atenção os olhos de louco que brilhavam no escuro e senti algo estranho, não gostei, o meu instinto entrou em alerta máximo. Ainda assim, a conversa continuou. Porém, eis que o espécime me diz não usar nada químico (realmente sucediam-se os cigarros enrolados) e nisto tira um ramo de salsa do bolso da camisa e mostra-me o seu “perfume”.
E o que faz uma rapariga quando lhe estendem um ramo de salsa usado como perfume? Possivelmente, numa fracção de segundo ocorre-lhe que num outro bolso poderá estar um dente de alho por causa do hálito ou coisa que o valha e foge!
Vagueei pelas ruas do Bairro Alto a abarrotar de gente encalorada. Parei aqui e ali mirando os galãs da noite invariavelmente vestidos com t-shirt ou camisa preta – fariam parte de uma seita? Será o novo uniforme de D. Juan? Mistério… O certo é que todos eles estavam vestidos de preto e isso confundia as minhas amigas com os comentários, pois “aquele de t-shirt preta” não era assim tão fácil de identificar dentre os milhentos que por lá constavam.
O ponto alto da noite deu-se quando mudei de discoteca. Eram 4.30h mas havia pedalada para ir até às 6h, quiçá até às 8h. Não tardou muito a que o meu olhar esbarrasse num desconhecido que vira antes noutro bar. Pensei logo: “Qual a probabilidade de encontrar um estranho duas vezes na mesma noite?” Fiquei na expectativa de um sinal de romantismo patético, mas que gosto tanto. Mesmo que Lisboa seja quase uma aldeia, a escolha de estabelecimentos nocturnos é grande e variada.
Bom, a conversa começou a fluir, envergonhada, pouco segura, seguindo o seu curso no meio da confusão da pista. Os meus amigos iam controlando discretamente, não fosse um olhar de socorro justificar uma intervenção. O rapaz lá ia falando. Matemático, há 20 anos em Lisboa, nascido no campo, entre outras informações de carácter geral, disse ter uma horta no meio da cidade. Um constant gardener, presumi, rústico e diferente. Chamaram-me à atenção os olhos de louco que brilhavam no escuro e senti algo estranho, não gostei, o meu instinto entrou em alerta máximo. Ainda assim, a conversa continuou. Porém, eis que o espécime me diz não usar nada químico (realmente sucediam-se os cigarros enrolados) e nisto tira um ramo de salsa do bolso da camisa e mostra-me o seu “perfume”.
E o que faz uma rapariga quando lhe estendem um ramo de salsa usado como perfume? Possivelmente, numa fracção de segundo ocorre-lhe que num outro bolso poderá estar um dente de alho por causa do hálito ou coisa que o valha e foge!
O corte foi inevitável. O impacto da situação foi demasiadamente negativo. Longe de criticar alguém pela sua diferença, devo ter sido a única a não reparar nas botas ensebadas do moço, cujo sebo, pelo andar da coisa, também deve ser de fabrico próprio e caseiro. Ugh!
23 comments:
Sérgio,
Eu também não vou a discotecas para conhecer homens, vou para me divertir.
De qualquer forma, desconfio que não preciso de conhecer mais homens. O mais provável é já conhecer o homem certo.
Bjs
Pois é Ana,
Inacreditável, mas 100% verídico.
Achei por bem registar esta história para a memória futura.
Bjs
Episódio típico de "O sexo e a cidade"! Se eles soubessem por certo seria inserido na 3ª temporada!!
Bem vinda Choupal!
Típico e verídico, volto mais uma vez a frisar.
Mais do que a minha palavra há testemunhas, os tais que reparam nas botas e que presenciaram a cena da salsa.
Para eles foi hilariante! Eu fiquei totalmente sem reacção. Não é frequente, mas acontece.
Bjs
oh Eva, desculpa mas eu achei o máximo!!!e adoraria cruzar-me com alguém assim!!!pessoas que conseguem ser originais dessa forma...só depois da salsa é k te apercebeste...rs...e provavelmente "he was testing you!"
beijokas amiga. já me proporcionaste uma boa gargalhada.
Não Ana,
O rapaz não me estava a testar.
É mesmo um cromo raro e já identificado. Eu é que estava a leste e deixei-me ir na conversa.
Coisas!
Bjs
olha pelo menos foi original e não precisou de chamar o Kefrou para te comprar uma daquelas rosas pirosas que abundam na noite de Lisboa...e depois um raminho de salsa é do mais Lisboeta que há!!!!
Era um homem rustico que pelos vistos ainda sabe surpreender agora infelizmente não é apreciado por muitas mulheres...é a vida!!!!
ah!!!!! Só mais uma coisinha!!!! Só tu mesmo loool
Mochinho do meu coração,
Ele não me estava a dar a salsa, ele só a mostrou. É o perfume dele, e só dele, de mais ninguém!
E, claro, o insólito anda sempre atrás de mim. São umas atrás das outras...
Bjs
Meu Deus!
Ainda acho eu que coisas estranhas só me acontecem a mim.
Beijoca
heheheheh, finalmente alguém original na noite!!! E tu Eva, a virar as costas ao destino... Imagina encontrar a mesma pessoa 2 vezes na mesma noite... tinham que se cruzar!!!! :D Foi demais, fizeste-me rir muito (desculpa) por imaginar a situação. Bem podias te juntar a uma amiga minha que também tem dessas para contar...
Agora a sério, pode-se encontrar de tudo, mas um homem rústico e que oferece um ramo de salsa é incrível, escreve já para o Sexo e a Cidade que esta história vai ter uma audiência nunca vista. Beijinho grande para ti minha querida, e força, nunca se sabe...
Eva,
Nem imaginas o que me ri ao ler este teu post....acredita (estou a limpar as lágrimas). Só imaginava a tua cara.....quando o "figura" tirou o ramo de salsa.
lol
Poderia ser pior...imagina que depois da salsa tirava....canela, ou então uns ramos de loureiro....
Será que o "figura" não era cozinheiro...? lol
Um dia uma amigo que trabalha em R.H, entrevistou um "figura" que lhe chamou a atenção quando lhe esticou a mão para o cumprimentar e ele ficou com a mão no bolso. O meu amigo pensou que deveria ser devido a alguma deficiência. A entrevista de recrutamento continuou....e ele tirou a mão do bolso e aparentemente não se passava nada. No fim da entrevista, a mesma cena.....o meu amigo perguntou a razão de ele não o cumprimentar....e o "figura" respondeu:
- Nada, apenas uma questão de personalidade.
lol
Pois.....figuras destas….ainda andam por aí.
lol
Beijinhos
Meia Lua,
Ele não me ofereceu a dita salsa. E até era bem apessoado, mas valha-me Deus, aquilo foi demais para mim! Too freak!
Parrot,
Agora que falas nisso, em Setembro do ano passado, na mesma discoteca, conheci um Chef de Cuisine...
Mas o cromo em causa apenas quis mostrar o melhor de si. Um "fiel jardineiro". Afinal, tratava-se de salsa da sua horta, cultivo do próprio. Sim, é uma questão de personalidade.
Temos pena, eu sou uma rapariga citadina e não dispenso um bom perfume.
Bjs
Tanto tempo arredado e quando volto vejo que deste de caras com um, um.... ramo de salsa. A experiência é muito psicadélica. O tipo andava a passear um ramo de salsa no bolso, por causa do aroma? Isto está bonito, hein!
Eternal,
Freaky e real. Sabes-se lá que "surpresas" estariam nos outros bolsos...
Obrigada pela visita. Volta sempre!
Ahraht,
Salsa e imagino que de cultivo biológico! LOL
Digamos que poderia estar diante de um "diamante em bruto", mas foi tal a brutalidade que achei que já estava tudo visto.
:)
Bjs
Olá Eva! Obrigado por passares pelo blog. O meu endereço é mperveze@hotmail.com
Vou tentar fazer umas fotos da Av. amanhã, ou procurar aqui algumas. Dá um toque lá pro e-mail quando puderes. Hugs!
Hilariante, de facto... Nem os argumentistas do "Sexo e a Cidade" se lembraram de tal!:)
Beijinhos.
Passei por este eden e gostei, volto se não te importares.
Confesso que esse tipo de personagens, quando têm aquele olhar semi-alucinado, me causam pânico.
Quanto a seres uma romântica incurável que procura "sinais" nas coincidências, não és a única, tens é que ter cuidado porque me dá a sensação que de vez em quando entra tudo lá em cima (na central de computadores que gere estas coisas do mundo) em curto-circuito, e aparecem os amiguitos da "salsa-perfume".
Ainda bem que estás bem.
Beijinhos
Hoje descobri o teu blog, por causa de um post que deixaste ao Parrot hà uns tempos. Vivi e "senti" cada palavra tua...
A lice,
O episódio do SATC sobre freak guys não chega aos pés da minha história!
Alquimista,
Bem-vindo e obrigada pela visita. Aparece sempre que quiseres.
Maria,
O que posso dizer? Sou uma romântica incorrigível. E imagino que continuem a aparecer pela vida tipo com ramos de salsa, coentros e afins.
´
Coisas!
Sr. Visconde,
É realmente um mistério. Anda por aí um bando de galãs que adoptaram o preto como cor da farada. Talvez porque há noite todos os gatos são pardos, será?
Bjs
Maria Ideumad,
Obrigada pela visita.
Haja "serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para mudar o que está ao meu alcance e sabedoria para que eu saiba a diferença entre ambas."
Bjs
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