Monday, May 08, 2006

Relacionamentos virtuais - uma visão pessoal

Online love affair - virtual red rose Stock Photography by Steve Smith

Ter 6 meses de vida na blogosfera é igual a quase nada. Sei o que é o IRC, o que são salas de chat, mas nunca fui uma habitué. A pergunta sacramental “és M ou F?” aliada a uma conversa vazia e picante sempre foi o suficiente para me irritar. Detesto o óbvio e o pouco consistente, daí achar que a maior parte das conversas eram uma perda de tempo.

Ainda assim, aventuro-me a escrever sobre a Internet e a interacção das pessoas. Nada de muito exaustivo e não mais do que uma visão pessoal, uma perspectiva global sobre os “relacionamentos virtuais”.

“Relacionamento virtual” parece-me um conceito suficientemente amplo, com a capacidade de abranger a mais simples das amizades, o preenchimento de necessidades emocionais, o flirt virtual que pode ir do engate à conquista, o amor platónico à distância de um click, a paixão cibernética, o romance perfeito assente em megas, bits e bytes.

A procura do outro refinou-se e acompanhou os tempos. A Internet tornou-se, assim, um meio privilegiado de estabelecimento e desenvolvimento de relações humanas, nomeadamente as que se ligam à afectividade – Amor, Amizade, Sexo.

Sites, chats, blogs, fóruns, todos são formas de comunicação e podem servir como plataforma de encontros virtuais, mesmo que não tenha sido esse o objectivo inicial. Os objectivos de quem os procura são diversos: combate à solidão, distracção, alargamento da rede social de conhecimentos, sexo, procura do companheiro ideal…

Como todas as relações que estabelecemos com os outros, qualquer que seja a sua natureza, elas podem crescer, evoluir, estagnar, morrer aos poucos.

Aos relacionamentos virtuais pode-se acrescentar o audio, a fotografia, a webcam ou navegar indefinidamente num mar de gente que não se quer conhecer mais do que o estritamente necessário. Num passo quase intuitivo, pode-se passar do ecran de pixels e das palavras escritas para dimensões mais físicas. Basta haver vontade e quebram-se barreiras.

A vontade é o elemento fundamental. Podemos estar num locar público – supermercado, consultório, paragem de autocarro, bar, discoteca, etc. - o nosso olhar cruzar-se com outro e querermos ou não estabelecer uma relação, seja ela de que tipo for. Outro exemplo é frequentar um curso, um ginásio e termos o direito de sermos mais ou menos reservados. Trocar o nº de telemóvel ou e-mail? O dar-mo-nos mais ou menos é uma escolha nossa. Só nós podemos definir os nossos limites.

Afinal, o que tem a Internet de tão fascinante?

- A possibilidade de uma ligação ao mundo, uma realidade tão vasta da qual não conseguimos ter noção;

- A extensa quantidade de informação;

- A aproximação das pessoas independentemente da idade, sexo, localização, situação económica, social ou profissional;

- A prevalência de características pessoais que extravasam os atributos físicos ou materiais;

- A construção do Eu que assenta naquilo que queremos mostrar, com o inevitável enaltecimento das qualidades em detrimento dos defeitos;

- Um relativo anonimato que estimula a confidência, a partilha, o deixar cair das máscaras;

- A ousadia de nos mostrarmos com todas as nossas idiossincrasias e imperfeições;

- A protecção contra a rejeição num meio que proporciona uma armadura contra a crítica e o sentimento de fracasso.

As comunidades que se vão formando, de forma natural e pouco programada, consubstanciam um círculo de “estranhos conhecidos”, que passam a fazer parte das nossas relações diárias, de quem sentimos a falta quando estão muito tempo sem aparecer ou sem dizer nada. Habituamo-nos a uma rotina de visitas que nos dão prazer e nos fazem ter uns minutos de descontracção.

A aparente frieza de um mundo em que cada um de nós se encontra por detrás de um monitor é semelhante ao estar só no meio de uma multidão. A impessoalidade é uma característica da massificação. Mas podemos contornar o impessoal humanizando a comunicação, o que é mais um passo para a transição do interlocutor de ente imaginário e abstracto a ser de carne e osso.

Woman touching a virtual screen with a liquid heart Stock Photo  byMaciej Frolow

Somos o que escrevemos?

A empatia que sentimos pela escrita de alguém, a cumplicidade que se gera, a sintonia de ideias, gostos interesses, catapultam a passagem a um conhecimento mais profundo, aguçam a curiosidade e levam a outras formas de relação. Nada mais humano.

O impacto da palavra escrita é um fenómeno engraçado e inesgotável. Quantas vezes queremos transmitir uma mensagem e o retorno recebido é claramente o oposto à nossa intenção?

Todavia, as palavras que usamos, as ideias que transmitimos, as imagens que escolhemos, tudo isso fornece pistas, indícios da nossa personalidade. O que se quer revelar pode não corresponder à realidade, pode ser uma ficção construída, mas é alguma coisa, especialmente se se atravessa a ponte entre o virtual e o físico.

Acredito que os vínculos que se estabelecem virtualmente tenham uma base real e possam ser o embrião de sentimentos muito bonitos e profundos.

Afinal, on-line podemos rir, chorar, desenvolver sentimentos intensos de afecto que podem chegar ao enamoramento, à paixão, ainda que só por si, os relacionamentos só virtuais sejam incompletos, pobres de importantes manifestações humanas como as tão ricas expressões faciais, a postura corporal, o timbre e diferente registo que pode assumir a voz.

A sedução pode começar na escrita, no envolvimento com um ser que de palavras se vai construindo. Ao contrário do mundo físico, a atracção começa pela interioridade. A reacção química dos corpos é guardada para um momento posterior e é sempre um risco que pode levar ao fantástico ou ao desânimo. Mas uma coisa é certa: quer no físico quer no virtual, a ideia que fazemos do outro, de início grandemente apoiada na imaginação, tem um papel preponderante no que se vai desenrolar a seguir.

Racionalidade e afectividade não combinam. Não falta quem defenda que o Amor romântico e arrebatador é uma insanidade mental temporária, um estado em que se mistura o desejo com a ilusão, um desequilíbrio neurohormonal comandado por impulsos que transcendem a razão – o psicólogo Robert Sternberg e a antropóloga Hellen Fisher. Logo, tudo é possível: amor à primeira vista ou através do teclado...


26 comments:

Mónica Lice said...

Parabéns pelo post!:)

Tal como tu, acredito que a internet pode ser um embrião de relações futuras, e sentimentos reais!:)

CS said...

Bom, Evinha, quanto a isso, já sabes a minha opinião... look at us!

Mas sexo virtual nunca; VIVAM OS 5 SENTIDOS!!!

Só não percebi uma coisa: o que tem o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas a ver com a problemática sub judice? ;)))))))))

[A] said...

estava a ler a ler com pressa para vir comentar...
eu acho fantástico isto da internet!!!traçar um perfil de alguém pelas palavras que escreve; tentar descortinar a verdade escondida do lado de lá...tb me irritam os chats...quando não é a conversa do engate é a malta que se leva demasiado a sério e que não compreende uma ironia...a seguir foi o msn(rs)...agora os blogs. se bem que muito mais sumarentos,não deixam de me suscitar ainda mais questões acerca dos motivos que levam alguém como eu ou tu a "perdermos" tempo a elaborar material para comunicarmos a 3ºs(expliquei-me bem?)
vai lá ver nno meu blog(rsss) uma frase que está no texto das histórias verdes...a necessidade de comunicar, a necessidade de ser escutado/lido, a necessidade de amar e ser amado, mesmo que por detrás de um qualquer pseudónimo ou nickname...e dizes muito bem!vamo-nos habituando a ter determinadas pessoas que nos visitam e vai-se formando aos poucos determinadas sintonias e empatias.

.......
perdi-me!sorry!
bjs.xxxx

Mocho Falante said...

é...tudo tem a ver com as expectativas que depositamos na nossa forma de lidar com este novo grande mundo que é a Aldeia dos Malucos (leia-se Internet), mas de facto acredito sinceramente que é um meio de realacionamento que pode evoluir para outras formas.

Excelente post Eva, mas sabes que este tipo de comportamentos é explicado na obra de Freud lool

Beijos provocadores

Milan said...

Olá Eva! Continuas a blogar maravilhosamente ;) Só 6 meses de Net? Já bates todos os "expert" que conheço a milhas :)

Su said...

excelente texto

como sempre, adorei ler.te

não duvido que a empatia existe e que somos muito daquilo que escrevemos

jocas maradas

Titá said...

Adorei.
Achei muito pertinente e como sempre, muito beme scrito.
Um tema actual, carente de discussaõ, mas que tem sido evitado, no entanto conseguiste expo-lo de uma forma muito coerente.
Parabéns
Beijos

Parrot said...

Eva,
Não é fácil falar sobre este assunto, quanto mais não seja, por ser uma forma de comunicação recente.
O que eu acho, é que aqui criam-se expectativas que muitas vezes são fundadas em razões e ideias mal concebidas. Gostamos do que lemos ou da pessoa que escreve?
Criamos as imagens das pessoas com base em palavras ou em valores e princípios? Uma relação, qualquer que ela seja, tem valor apenas pelas palavras que lemos, por sentimentos compartidos, textos partilhados? E a personalidade não é importante? Não é importante a expressão, o olhar o sorriso?
Eu aqui, acredito que nos sentimos identificados com outras pessoas, sentimos empatia…..por palavras (será que existe empatia por palavras?).
Depois existe sempre o perigo de “criarmos” uma imagem da pessoa através das palavras que se escrevem….e pode “não corresponder” com as palavras. O que muda? Se calhar tudo, isto claro está, depende do que se procura.
Quem vem para aqui á procura de relacionamentos além da amizade….pode algumas vezes acertar e muitas errar, existe sempre dois lados que podem não ser direccionados no mesmo sentido.
Aqui, quem encontra e descobre as pessoas através do melhor de cada um, depois sim, pode-se encontrar grandes pessoas e amigos. Qualquer relação que se crie em outras bases, tem grande probabilidade de errar e sair decepcionado.
Para mim um olhar, um gesto e um sorriso ainda diz muito…..mas as verdadeiras amizades não necessitam disso.

Boa noite
Bjs

Anonymous said...

gostei do blog mas o template está cheio de problemas.

ordePadamaR said...

Pois isso dos chat é chato mesmo, usei, nos tempos de faculdade, para encontrar os warez (listas de ftp para downloads,não era nada do que hoje existe)..mas era tudo tão novo..em 92/93, dormiamos de dia para estar a noite inteira a navegar.

Reparo agora que os blogs poderiam ter surgido há já uns bons anos, mas o conceito não existia, embora tecnicamente fosse perfeitamente viável...faltava sobretudo massa critica, ou seja users para esta quase Ubiquidade que transforma os nossos dias.

Sinceramente, nunca usei a net com um propósito diferente que não o da comunicação, pesquisa ou recolha de Info..mas comunicação half duplex. O ful duplex só chegou com o MSN de que sou incondicional. já as mensagens de telemóvel são chatas, servem mesmo pro recado e telegrama.

A análise que fazes do que a Internet tem de fascinante é muito boa..mesmo. Não escapou nada para acrescentar.

Já quanto ao acreditar que a transposicão das relações via net para o mundo tridimensional..não sei, comigo nunca aconteceu. Mas admito-o.

Racionalidade e Afectividade podem coexistir, porque não ?. O mito do amor romântico já era..acho que as pessoas procuram e preferem hoje um bom companheiro/a a uma cara metade. Eu prefiro.

(Tenho andado out mas vou lendo, e comentando que é o que gosto mais de fazer. Post é para quando tem que sair, ou surge..a Ubiquidade foi por causa deste até.. :-)

Anonymous said...

.. às vezes é melhor uma boa ilusão do que uma triste realidade .. e quanto ao facto de existir amor à primeira vista ou ao primeiro teclado .. só posso dizer .. só no final é que saberemos se valeu a pena .. fica bem .. bj .. e obrigado por teres censurado o meu comentário anterior ..

lr said...

Mais um post muito interessante.
Acredito que somos o que escrevemos e que, no que escrevemos, está muito do que somos - verdade ou mentira, quem sabe?!
"Racionalidade e afectividade não combinam" às vezes (acrescento)!
Sobre relacionamentos virtuais - opção: no comments!
Bjs

Eva Shanti said...

Anónimo a quem arrisco chamar Sérgio,

Não censurei comentário algum. Por alguma razão não terá sido assumido.

Mesmo discordando, publico sempre todos os comentários.

Aliás, desde que tenho o blog, censurei 1 único comentário que, aliás, me foi deixado por alguém que sabia que eu não o iria publicar.

A aprovação prévia de comentários antes de publicação é uma escolha minha, por razões que são minhas.

Essa aprovação prévia nem sempre é imediata; é manual e depende única e exclusivamente de mim que, como toda a gente, tem uma vida.

Os comentários são muito bem-vindos aqui.

Faço mesmo questão de deixar algumas palavras a todos os que me visitam e deixam os seus comentários. Isso também depende da minha disponibilidade para o poder fazer.

Bjs

Eva Shanti said...

A todos os que me visitam e deixam os seus comentários:

Gosto de dar uma palavra a cada um, especialmente quando contrubuem para um interessante e saudável debate de ideias.

Fico satisfeita sempre que um dos meus textos proporciona a discussão e a reflexão.

Infelizmente, o tempo é escasso e também é preciso um estado de espírito que permita estar àm altura dos vossos comentários.

Por isso, muitas vezes opto por ir publicando os vários comentários que vão aparecendo até ter um momento em que possa, com vagar, debruçar-me sobre eles e dizer alguma coisa.

Deram aqui trabalho que nunca mais acaba! O que é excelente! Mas isso exige uma atenção que agora não possuo.

Portanto, vou dormir sobre o assunto e amanhã direi alguma coisa...

Obrigada pela participação!

Bjs

CS said...

Mentirosa! Andas é ocupada com outras coisas... ;)))))))

Eva Shanti said...

Isto é complicado. Visitar o meu blog a correr e estar sem tempo para a blogoesfera...

A razão? Não, não há mouro na costa. Quer dizer, nunca se sabe ;)

São causas sociais, sendo uma delas um contributo efectivo para a igualdade entre homens e mulheres, um investimento na educação dos mais novos que se vai reflictir numa sociedade de que estas crianças serão futuros responsáveis e determinantes na evolução de mentalidades.

Um dia eu conto tudo...

Apenas adianto que mais do que melhorar as condições de vida da população em várias vertentes, acredito que há experiências em Portugal que podem servir de exemplo à Europa e ao mundo. Pelo menos, há pessoas, de Norte a Sul do País com muita vontade.

Deixo-vos um exemplo.Não deixei de visitar!

Bjs

Maríita said...

Andei para aqui às voltas a pensar sobre o que escreveste, li o teu post no início da semana e só agora é que cá vim.

Nem tudo o que se escreve nos blogs é verdade, aliás segui recentemente uma saga que acabou com acusações mútuas de mentiras e afins, ainda mais próximo que as histórias dos outros, a minha própria. No meu último post escrevi uma historieta que fez com que eu recebesse alguns comentários como se aquela história fosse a minha vida. Assim, eu coloco as minhas ressalvas ao que as pessoas transmitem na internet porque só transmitem o que efectivamente querem. Só passado algum tempo e alguma habilidade é que se começa a ver se aquela pessoa que escreve é aquilo que apresenta ou não.

Felizmente a minha experiência pessoal é muito positiva, tenho conhecido pessoas espectaculares, cheias de optimismo, bom humor e algumas dessas pessoas são muito interessantes. Mas em tempos, também vivi uma experiência traumática com os conhecimentos virtuais. Assim sendo, aceito o que vem de bom e descarto o que não vale a pena.

Desculpa o testamento :$.
Beijocas

Rosa said...

A Internet não "é" nada por si só. "É", apenas, o que nós fizermos dela. Nem sempre o meio é a mensagem... digo eu! :) Beijinhos.

Dilbert said...

Oi miga :)
Pois é... a internet é apenas uma actualização de algo que já existe faz tempo... antes do IRC tinhamos as cartas (também era virtual o relacionamento entre correspondentes de guerra, familiares emigrados, etc)... antes dos blogs também havia/há os jornais, revistas... e diários... tudo isto para "enfiar" aqui uma piada bem velhinha de Adão e Eva, eheheh, espero que ainda haja alguém que a não conheça:
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O DIÁRIO DE EVA
No Sábado à noite ele estava estranho. Combinámos encontrarmo-nos no bar para tomar um copo.
Passei a tarde toda nas compras com as minhas amigas e pensei que pudesse ser por minha culpa, porque me atrasei um bocadinho, mas ele não fez grandes comentários.
A conversa não estava muito animada, de maneira que pensei em irmos a um lugar mais íntimo para podermos conversar mais em privado.
Fomos a um restaurante e ele AINDA a agir de modo estranho.
Tentei animá-lo e comecei a pensar se seria por minha causa ou outra coisa qualquer.
Perguntei-lhe, e ele disse que não era eu. Mas não fiquei muito convencida.
No caminho para casa, no carro, disse-lhe que o amava muito e ele limitou-se a pôr-me braço por cima dos ombros.
Não sei que raio quis dizer com isso, porque não disse que me amava também, nem nada, e estava a ficar mesmo preocupada.
Finalmente chegámos a casa e eu já estava a pensar se ele me iria deixar!
Por isso tentei fazê-lo falar, mas ele ligou a televisão, e sentou-se com um olhar distante que parecia estar a dizer-me que estava tudo acabado entre nós.
Por fim, embora relutante, disse que me ia deitar.Mais ou menos 10 minutos depois ele veio também e, para minha surpresa, correspondeu aos meus avanços e fizemos amor. Mas ainda parecia muito distraído, e depois quis confrontá-lo e falar sobre isso, mas comecei a chorar e chorei até adormecer.
Já não sei o que fazer. Tenho quase a certeza que ele tem alguém e que a minha vida é um autêntico desastre.
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O DIÁRIO DE ADÃO
O Sporting perdeu......... Mas, pelo menos, dei uma queca!
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Decididamente não há sintonia... bem... e então já repararam na quantidade de linhas no diário dela... que canseira :S

Desconhecida said...

Este é um assunto interessantíssimo.
É muito mais facil escrever...transbordamos todos os sentimentos, quase sem pudor. Consegue-se escrever, o que muitas vezes não se consegue dizer. É outro mundo, é o mundo virtual. Mas há que ter cuidado, é um mundo com muitas armadilhas.

Eva Shanti said...

De tudo o que foi dito e que me levou a reflectir muito, separei as vossas opiniões e comentários em 3 sub-temas:

- Experiências virtuais à lupa;
- A vida a.b e d.b (antes dos blogs e depois dos blogs):
- Afectividade e racionalidade.

Vamos ver se me consigo explicar...

Bjs e boa semana a todos!

Eva Shanti said...

Ana e Clife,

Não são os únicos casos de sucesso de relacionamentos amorosos que começam virtualmente e resultam na vida tridimensional.

Conheço 2 casamentos que correm lindamente e um namoro recente que também promete.

Também tenho conhecimento de 1 casamento que se desfez em menos de 1 ano. Porquê? O problema não terá sido o facto das pessoas se terem conhecido pela Internet, mas o seguimento dado a uma paixão avassaladora que não era mais de um fogacho que se apagou e nada mais restou.

Felicidades!

Eva Shanti said...

MP,

A amiga que conheci na net, que está sempre presente na minha vida e que não dispenso!

Fazes parte do meus casos de sucesso. Também já bati com a cabeça algumas vezes, mas isso também faz parte, né?

Bjs

Eva Shanti said...

Mocho,

Uma relação de trabalho que evolui para a amizade, que, por sua vez, se aprofundou com a ajuda da Internet.

Quanto a todos os outros que vou conhecendo aos poucos e por quem sinto uma grande empatia, não vou nomear.

Bjs

disparosacidentais said...

o teu texto é excepcionalmente sensato. parabéns.

Unknown said...

Voltei.
Ou regressei?
Gostei de ler este post.
Bem que podia ser elevado a um programa informativo e televisivo para mostrar a muitos senhores prós e contras o que é a realidade da net. Ou o perigo escondido nela.