Friday, December 16, 2005

HOJE EXCEDI-ME, MAS ENTENDO QUE FOI POR UMA BOA CAUSA. ESPERO QUE CONCORDEM COMIGO (não exactamente no conteúdo, mas na causa)

A atracção sexual não se baseia apenas no aspecto físico. Aliás, bonito e sexy são qualidades diferentes que podem, ou não, coexistir na mesma pessoa. A verdade é que há factores que actuam no ser humano, ainda que de um modo inconsciente, e que influenciam os comportamentos durante o processo de atracção sexual.

Ao que parece, a «química do amor» ultrapassa os 5 sentidos.

Ninguém duvida da importância que um olhar pode significar. Com os olhos também «falamos». Dependendo da expressão do olhar, conseguimos cativar ou repelir os outros. E, claro, a visão é o principal receptor de estímulos sexuais e iniciador de relações entre as pessoas. Podemos, mesmo, experienciar o chamado «amor à primeira vista». Judi James, autora do livro Sex Signs: Decode Them and Send Them, afirma que há diferença entre o flirting (galar, em bom português) e a paixão repentina, dizendo que os músculos da cara descontraem-se de tal forma que é visível a quem está a presenciar a cena de fora e é tão forte que, por momentos, podemos ficar irreconhecíveis.


a audição tem menos influência, mas mesmo não sendo um factor preponderante, também pode ser um importante catalizador de relações, uma vez que os sons mexem com as nossas emoções e avivam recordações. Que o diga Zézé Camarinha, esse guru do sexo, que deixa as garinas tontas com o «barulho das luzes» … E deduzo que não tenha aprendido isso nos livros. Nem isso, nem Inglês…

Quanto ao tacto, é inegável a sua contribuição essencial na forma como percepcionamos os outros e o mundo. Não é preciso dizer que em cada cm2 de pele existem 3000 células sensoriais, pois não?

Também não me vou alongar sobre o paladar. Basta dizer que o beijo é a forma mais elementar de comunicação sexual e que há alimentos que estimulam sexualmente algumas pessoas – morangos, por exemplo. Acho que a vossa imaginação consegue voar sem mais ajuda.



No que respeita ao olfacto, aí sim, tenho de me deter em pormenores, não tanto relativamente ao sentido propriamente dito, mas a algo mais sensível que temos junto ao orgão olfactivo, também chamado de 6º sentido.

Ainda que os perfumes e os cheiros tenham o seu papel no âmbito do processo de sedução e atracção sexual, estudos feitos em animais demonstram a actuação das feromonas como sinais químicos que permitem a comunicação à distância entre membros da mesma espécie. É o caso da complexa organização social das abelhas ou nas formigas, toda baseada na comunicação química. Muitas espécies, incluindo o ser humano, têm, nas fossas nasais, o minúsculo órgão vomeronasal (OVM), também chamado de «nariz sexual».

David Moran e Luis Monti-Bloch são os senhores mais entendidos nesta matéria do
OVM.

Contudo, não podemos confundir as feromonas com os odores. Embora presentes no suor, as feromonas são sinais químicos inodoros que actuam a um nível inconsciente. Existem, fazem das suas e nós não damos por nada. Quer dizer, temos consciência no momento posterior ao RGSSS, Já tá! (onde é que eu já vi isto?)

Biólogos, sexólogos e psicólogos não negam a existência de um processo físico (e químico) da atracção sexual, mas desvalorizam-no. Os mecanismos da inteligência desenvolvida pelo homem prevalecem sobre os estímulos criados para a perpetuação da espécie que, assim, podem racionalmente ser afastados.


Esta é uma tentativa com base na ciência de racionalizar o processo de atracção sexual (paixão) e de dar uma definição de Amor - algo que, supostamente, assenta no primeiro impulso que se sente pelos outros, que depois cresce e se desenvolve. Até porque as feromonas têm uma duração limitada e se há histórias de uniões duradouras e felizes, a resposta terá de estar muito para além do que é físico e passageiro.

Mas isso não resolve o meu problema (se calhar também vosso): será que amo ou apenas gosto da maneira como o outro me faz sentir, e fico «viciada» em mimos, nessa felicidade estrondosa que conseguem pequenos gestos de carinho e ternura? É aquele sorriso que faz milagres, aquele sms que veio mesmo a calhar, aquela flor arrancada às escondidas do jardim da vizinha, aquele beijo longo, demorado…

É que há uma outra teoria que entende o Amor como um droga, por causa da
dopamina estimulante natural ligado a todo o tipo de adicções. O álcool, a nicotina, a morfina – todas estas substâncias aumentam os níveis de dopamina. Ora, todas as adicções têm o reverso da medalha, ou seja, fase da tolerância, ressaca e recaída…. Mas hoje ficamos por aqui.

Fotos: 1 *Kazze* e 2 bellylou em www.flickr.com, 3 encontrada em (des)afinado

29 comments:

Eva Shanti said...

O meu problema é que olho para trás e tenho medo de não saber o que é isso do amor. Acho que gosto do que me fazem sentir e não da pessoa em si, percebes?

A minha própria mãe diz que nunca me viu amar ninguém. Olha que vindo da própria mãe, é grave, não?

E eu que até acho que não sou má pessoa...

Bem, não gosto de me expôr tanto, mas teve de ser.

Bjs

Meia Lua said...

O amor também é gostar de como se é quando se está com aquela pessoa...porque desperta o que há de melhor em nós.
Tem várias faces e todas as pessoas tem a sua própria maneira de amar. "Só porque alguém não te ama como queres, não quer dizer que não te ame com todas as suas forças"...

Eva Shanti said...

Meia Lua,

A questão não está em ser amada como eu quero, mas amar como eu quero... Ter a certeza que amo determinada pessoa ou apenas amo a maneira como ela me faz sentir...

De qualquer forma, muito obrigada pelo teu contributo! Já comecei a magicar um post com base nessa frase magnífica:"Só porque alguém não te ama como queres, não quer dizer que não te ame com todas as suas forças".

Bjs

wind said...

Interessante a parte das ferohormonas.

Mocho Falante said...

Bemmm, estou super orgulhoso da piquena, já coloca links e tudo...sim senhor.

Quanto ao tema, enfim, nem sempre estou de acordo, mas penso que na verdade a atracção funciona com todos os sentidos, na sua plenitude.

Ps: flirting não é bem galar, talvez curtir...não????


Beijocas doces

Eva Shanti said...

Mochito,

Sempre fui uma mocita bem mandada. E com o Mestre de tal gabarito, só tenho mesmo de aprender e de me superar...

Quanto ao tema, gostava que fosse visto como mais do que a simples atracção sexual, mas como um impulso em que jogam todos os nossos sentido (incluindo as invisíveis feromonas). Definindo esse primeiro impulso como «paixão», afinal como é que se chega ao «amor»?

Além disso, e se bem te lembras da questão que te coloquei hà dias, em tua casa, sobre um caso muito concreto... Será que realmente amo o outro ou apenas amo quem me faça sentir feliz?

Claro que estão na forja mais desenvolvimentos... Sabes como eu sou, não páro! Atrás de uma coisa, vem outra.

Além disso, a malta também me vai dando dicas e isso é muito engraçado.

Bjs ao meu Mocho Favorito!

Ah, e mais uma coisa. Gosto muito de ti e topas-me à légua, o que não é para todos! Essa veia de psicólogo...

Isabel Filipe said...

oi Eva...

Adorei o teu Post...está cinco estrelas...
o assunto está tão bem colocado...que não ficou longo demais...não...foi um gosto ler do princípio ao fim...

e estou absolutamente de acordo contigo

beijoka

Eva Shanti said...

Querida Isabel,

Fiquei muito contente com as tuas palavras. Quem é que não gosta de ser apreciado?

Só te peço é para me explicares o seguinte: presumo que concordes comigo quando digo que o Amor terá de ser algo que, supostamente, assenta num primeiro impulso (paixão, reacção física e química), mas que depois cresce e se desenvolve. Até porque as feromonas têm uma duração limitada e há (felizmente) histórias de uniões duradouras que deverão ter fundamento em algo muito para além do que é físico e passageiro.

Contudo, subsiste a dúvida: qual a diferença entre amar o outro ou amar o que o outro nos faz sentir?

Eu acho esta questão muito pertinente, até porque, não raras vezes, quando alguém é infiel, é-o apenas porque encontra alguém que lhe dá um valor e que o faz sentir bem, como há muito não sentia.

Aliás, quantas vezes a (o) amante é mais feia (o), mais gorda (o), sem graça ou whatever, que a (o) legítima (o)?

Conto que o teu feedback :)!

Bjs

Eva Shanti said...

Mais uma explicação:

No sentido em que está utilizado «flirting»,a tradução para português mais correcta, dado o contexto, parece-me ser deverá ser «galar». Quando namoriscamos, damos através do olhar um sinal positivo de que estamos disponíveis, isso é «galar», mas quando «batemos a vista» em alguém e há um click, como se tudo à volta desaparecesse e deixasse de interessar, aí já será «amor à primeira vista».

Já «curtir» é o passo seguinte a «galar», que pode ter mais ou menos profundidade, ter a continuidade e a importância que serão variáveis consoante o desejo de ambos que «curtem».

Bem, já me começo a parecer com a Dra Rute Remédios (Herman Enciclopédia). Para quem não se lembra, era a senhora que se presume que também seja da Beira Alta, como o seu filho Diácono Remédios, mas não tem pronúncia.

Sexóloga, não tem papas na língua, aliás o assunto em que é especialista não lhe permite ter e a sua expressão favorita é: «Certo? Certo».

Milan said...

Que texto maravilhoso Eva. Fico sempre com a impressão que fiquei mais rico em conhecimento e experiência de vida quando te leio. Quando for grande quero saber escrever assim ;)

Milan said...

Já agora, sabes que "shanti" quer dizer "paz" em Sânscrito? :))

Eva Shanti said...

Olá Milan!

As tuas palavras deixaram-me sem...palavras.

Fico feliz por partilhar o que penso e a minha experiência de vida. Mas o mais importante é quando há feedback, porque aí sou eu que fico mais rica e estou sempre a aprender...

Além disso, cada um tem a usa maneira muito própria de se dar aos outros, e as tuas fotos são exemplo disso. Já o disse, mais de uma vez, não sou fotógrafa, mas aprecio boa fotografia e admiro que domina essa arte.

Quanto ao apelido «Shanti», dei uma explicação algo pormenorizada nos comentários ao post «Teste Secreto».

É que é isso mesmo: Eva Paz!

Espero que esse teu «pico« de trabalho passe depressa para que possas partilhar as tuas fotos com mais frequência e continua à contar com as tuas visitas aqui ao «paraíso»!

Bjs

CS said...

Não sei se acredito no amor à primeira vista, acho que não... Chamar-lhe-ia atracção, embora não a reduzisse ao qualificativo sexual. De qualquer forma, acho que cada coisa tem o seu tempo e amor, amor... se vier, deve fazer-se esperar.

Unknown said...

A paixão existe, quimica e física. É natural, tem sido combatida desde os primeiros tempos (devido à ordem social e moral e essas côsas), mas é tão forte que nunca conseguirá ser exterminada.
O amor é, enfim, o que quisermos ou desejarmos que ele seja. Quem tem sorte, ama. Quem tem azar, não é retribuído. Quem é atinado, aguenta. Quem é desesperado, exaspera.
Se o amor fosse simples, como explicar todas as diferentes relações que houve e há? Ou seja, formas de amar?
Mas a paixão é simples.
É pumba, nhuca, truca!
É não dormir, é fazer figura de parvo e conseguirmo-nos rir de nós próprios quanto tudo acaba.

marco said...

ola, vem votar no meu blog a pergunta: como reconkistar uma mulher..

Eva Shanti said...

Sorry Marco, mas não estou na tua onda.

Além disso, se queres reconquistar uma mulher, dá-me ideia que é porque deves ter feito alguma e bem grande...

Safado!

Bjs

Eva Shanti said...

Wind,

Podes crer! Aquilo das feromonas tem muito que se lhe diga...

Maria Pedro,

Eu tive uma fase em que só acreditava em amor à primeira vista. Posso mesmo que dizer que fui «abençoada» duas vezes! Achava que nunca iria passar por essa experiência mais do que uma vez na vida, mas aconteceu.

Da 1ª vez tinha 20 anos. O mundo parou, foi como se tudo à volta deixasse de existir. E isso acontecia cada vez que nos víamos. Eramos muito diferentes, queríamos coisas diferentes da vida. Parecia que eu já o conhecia de uma vida anterior e nesta vida apenas concluímos o que havia para ser concluído. Ele conseguiu o seu sonho de ser professor de Educação Visual, vive na sua terrinha, casou com uma mulher que não é de grandes exigências e tem, pelo menos um filho. Já não o vejo há alguns anos, mas tenho a certeza que se nos víssemos haveria um grande carinho de parte a parte. Nada mais do que isso. É uma história muito bonita. Talvez um dia escreva a sério sobre isso.

A minha outra experiência aconteceu, tinha já 30 anos (engraçado, exactmente 10 anos depois), quando eu estava a mais de 300 Kms de casa, em trabalho, num fim de semana, e tinha feito tudo para não estar ali naquele dia, naquele lugar. Algo superior me obrigou a ter de estar ali e, quando ia a atravessar a rua, olhei para o outro lado e lá estava ele! Mais uma vez, o tempo parou, o que estava a volta desapareceu. Fiquei estática e sem reacção. A amiga que estava comigo é que me obrigou a lá ir ter com o rapaz com uma conversa foleira do tipo «conheço-te de algum lado...»

Problema: vi que tinha uma aliança de casado! Conversámos, convenci-me que ele não era feliz, que era um acomodado. Mostrei-lhe que havia muita vida para além da que ele levava, mas ele fez a sua escolha: continuar a vida que tinha. Não teve coragem de abandonar tudo por uma estranha. Mais: penso que o dinheiro foi um factor decisivo, se houvesse divórcio seria litigioso e mesmo ele tendo uma profissão bem remunerada, a mulher é que era a gaja do dinheiro!

Levei tempo a recuperar, pois estava convencidíssima que o amava. Que a vida no gozo me tinha mostrado tudo aquilo que eu queria, mas zombava e dizia-me: «não é para ti!»

Um amigo dele disse que bastava 1 segundo para alguém se apaixonar. Acredito que foi isso que aconteceu connosco, mas havia demasiada complicação e demasiada incerteza sobre o que daí poderia resultar. Penso que ele jogou pelo seguro, foi racional. Ou então, fui eu que fui uma tonta! Não sei. Algo se passou, mas faz parte do Passado.

Depois disso, já muita coisa aconteceu. Subsiste a minha dúvida, que ainda ninguém me deu uma luzita para encontrar a resposta: amamos o outro, amamos a percepção que temos do outro ou amamos a forma como o outro nos faz sentir? Ou amar o que o outro nos faz sentir é uma forma de amar, como tantas outras e cada pessoa, que transporta em si a sua própria experiência de vida, tem uma maneira sua de amar?

Estou determinada: alguma resposta hei-de encontrar!

Xá-das-5,

Nós já estamos conversados... Obrigada pelo teu contributo, mas ainda falta mais qualquer coisa...

Bjs

Titá said...

vhGostei muito deste post.
Um tema agradável, tocado de uma forma leve mas informativa.

Mas há coisas que não se devem explicar muito. ..vivê-las sim, na santa ignorancia...

Eva Shanti said...

Titá,

Agradeço o teu conselho de viver na santa ignorância, mas estou plenamente convencida que o sucesso das minhas futuras relações (falo no plural, porque vivemos numa época de monogamia sequencial que, às tantas, não é mais do que poligamia sequencial, mas enfim) depende da resposta a esta minha dúvida.

Não estou a cair no erro, tipicamente feminino, de achar que a culpa é minha. Apenas quero perceber se, da próxima vez que me envolver com alguém, estou a fazê-lo pelas razões certas...

Dá para perceber?

Bjs

CS said...

Olha, querida Eva, acho que há respostas que não são para encontrar. O amor pode, de facto, às vezes, ser uma coisita muito egoísta (tipo: amamos a forma como o outro nos faz sentir). Deve haver outros tipos mas não é assunto que eu domine..
E depois, olha, acerca das teroias sobre o amor, deixa cair! Para o bem e para o mal, há posturas que estão sempre bem e são intemporais. Como dizia a outra: I never did care about the little things...

Eva Shanti said...

Ai Maria,

Pela maneira como falas parece que encontrar o verdadeiro amor é a mesma coisa que encontrar Deus e ter uma conversita com Ele...

Sempre quero ver o que me calha na rifa, a seguir...

Bjs

Isabel Filipe said...

Oi Eva...

Respondendo à tua pergunta:
"será que amo ou apenas gosto da maneira como o outro me faz sentir, ?"....

Só posso falar por mim...
a minha relação dura há 26 anos (quase 27...)
...e posso dizer-te que amo realmente...e não apenas gosto da maneira como ele me faz sentir...

Acho que nunca terás gostado de verdade de alguém...

Beijokas

Eva Shanti said...

Pois é, Isabel...

Se calhar pior do que formular a pergunta é ter medo da resposta...
Resposta essa que, afinal, bem sei.

O meu problema também terá a ver com a tentativa de racionalizar o passado.

E também não deve haver nada mais triste do que saber o que é sofrer (foram só 2 vezes) e nunca ter amado (isso já foram mais que muitas).

Parabéns por teres uma relação linda!

Obrigada!

:)

Living Place said...

1ª deixa-me dizer:
CÁ GÁNDA POST E TANTOS COMENTÁRIOS PARA LER, MULHÉRIIII.

Deu cá um trabalhão lololololol

Olha, o amor para mim vive-se, é o conjunto de todos os sentimentos que aqui descreves, mas também é algo mais, a meu ver, claro.
A atração também é importante, o olhar, o toque, enfim.... mas o sentimento, a partilha, a amizade, a cumplicidade, enfim todos os outros sentimentos, são igualmente importantissimos.

Se não, para mim não é amor, é sexo.
E embora a sociedade dita moderna diga que SEXO = AMOR.
Desculpem-me não me venham com essa.
Por isso, amor sem sexo não presta, nem sexo sem amor.
Sou da velha guarda, mas sou feliz e estou casada à 15 anos e sinceramente não me importa de comer bacalhau com batatas todos os dias, pois os ingredientes são sempre diferentes!
Amo do coração o meu amor e amigo.

Eva Shanti said...

Musas,

Não digas que não avisei: tá lá em cima «sorry, mas excedi-me»!

Concordo contigo.

E parabéns para ti e para o teu amor e amigo (isso é muito importante).

Bjs

Eva Shanti said...

Arawn S,

Cada um tem as suas dúvidas e os seus problemas para resolver.

Parece que o primeiro passo é assumí-lo, certo? Eu não tenho problemas com isso. Sei umas coisas da vida, mas também tenho muito que aprender.

Bjs
Bjs

Desconhecida said...

Tudo isto é muito certo, mas na verdade há muito mais que não se consegue explicar...pode-se sentir uma atracção fortissima por alguém que nunca se olhou nos olhos, por exemplo.
A atracção é muito mais complexa do que se possa imaginar. Por vezes é contrária a tudo o que na realidade nos agrada em alguém, ela chega sem nossa autorização, por vezes fica sem ser essa a nossa vontade e muitas das vezes tentamos entender o porquê de certas atracções e fantasias sobre alguém e, por mais que pensemos...simplesmente não encontramos resposta.

Eva Shanti said...

Desconhecida,

Não podia estar mais de acordo: essa «coisa» que chega sem nossa autorização, que fica sem ser essa a nossa vontade e que não entendemos!

:)

Bjs

Eva Shanti said...

A quem possa interessar, o livro citado de Judi James tem edição portuguesa da Presença:

http://www.editpresenca.pt/autores_resultado_detalhe.asp?letra=J&autor=2324