Intimidade: qualidade do que é íntimo
Íntimo: do Lat. intimu, adj., que está muito dentro; profundo; que constitui a essência de uma coisa; que existe no âmago da alma; que tem e por quem se tem grande afeição familiar e estreito convívio; doméstico, familiar; s.m., âmago; imo; amigo íntimo.
Falar de relacionamentos implica falar de intimidade, o desejo de conhecer profundamente o outro e de com ele partilhar sentimentos, emoções, acontecimentos, objectivos, sonhos, desejos – intimidade emocional -, de lhe estarmos próximos, de lhe tocarmos, sentir o cheiro e o calor – intimidade física.
Embora se lhe atribua usualmente uma conotação sexual, o conceito é vasto e não se esgota nessa dimensão da vida.
A intimidade está presente na Amizade e no Amor, surge e desenvolve-se à medida que se estreitam relações e há vontade de aprofundar o conhecimento mútuo. Não temos essa abertura para com todas as pessoas que connosco se cruzam, reservamo-nos ao direito de preservar o nosso reduto.
É sempre um risco, mais ou menos calculado, deixarmos que alguém se torne íntimo de nós. De alguma fora, trata-se de alguém que nos conquistou e que ganhou terreno da nossa confiança e capacidade de aceitação. Damos-lhe liberdade para entrar no nosso espaço pessoal, abrimos-lhe as portas da nossa casa, apenas quando achamos que o outro mostrou ser merecedor dessa honra.
Nem sempre queremos só sexo; o que buscamos é intimidade através do sexo. Outras vezes, sentimos medo da proximidade, deixamos que o outro tenha o nosso corpo, mas negamos-lhe a alma, desenvolvemos anticorpos que nos defendem do medo do abandono, traição e rejeição.
O que é a busca da "alma gémea", senão a aspiração da intimidade suprema com alguém, a ponto de explicarmos essa conexão com apelo à trancendência? Será que precisamos encontrar essa "outra parte" para podermos ser felizes?
Embora se lhe atribua usualmente uma conotação sexual, o conceito é vasto e não se esgota nessa dimensão da vida.
A intimidade está presente na Amizade e no Amor, surge e desenvolve-se à medida que se estreitam relações e há vontade de aprofundar o conhecimento mútuo. Não temos essa abertura para com todas as pessoas que connosco se cruzam, reservamo-nos ao direito de preservar o nosso reduto.
É sempre um risco, mais ou menos calculado, deixarmos que alguém se torne íntimo de nós. De alguma fora, trata-se de alguém que nos conquistou e que ganhou terreno da nossa confiança e capacidade de aceitação. Damos-lhe liberdade para entrar no nosso espaço pessoal, abrimos-lhe as portas da nossa casa, apenas quando achamos que o outro mostrou ser merecedor dessa honra.
Nem sempre queremos só sexo; o que buscamos é intimidade através do sexo. Outras vezes, sentimos medo da proximidade, deixamos que o outro tenha o nosso corpo, mas negamos-lhe a alma, desenvolvemos anticorpos que nos defendem do medo do abandono, traição e rejeição.
O que é a busca da "alma gémea", senão a aspiração da intimidade suprema com alguém, a ponto de explicarmos essa conexão com apelo à trancendência? Será que precisamos encontrar essa "outra parte" para podermos ser felizes?
É que não é apenas por encontrar um outro ser que achamos que nos completa que automaticamente ficamos com as nossas necessidades de intimidade preenchidas. Quantos relacionamentos bonitos se esgotam e falecem, apenas porque as pessoas se esquecem que é necessária uma construção diária e constante?
Buiding intimacy - gestos que ajudam, mas que têm de fazer parte do quotidiano do casal
11 comments:
Eu confesso! Tenho muita dificuldade em baixar as armas e deixar que alguém se torne íntimo. Talvez pelo que viví, tornei-me mais fechada. Enfim, mas difícil mesmo é a situação de quem entrega o corpo e nega a alma. E o pior é que existem muitas pessoas assim...
beijinho e parabéns. Um texto tão claro, tão simples e ao mesmo tempo muito verdadeiro.
Ás vezes queremos intimidade, outras vezes e por medo afastamo-nos desse perigo que espreita na esquina mais próxima...agora, estou num paradoxo, quero intimidade e não quero...há dias em que me compreendo perfeitamente! (suspiro profundo)
Beijocas
E depois há aquelas pessoas que mal conhecemos, mas de quem nos sentimos imediatamente próximos, íntimos até...
Como sempre um texto fantástico. Estou plenamente de acordo com ele.
Bfds
Bjs
EVITA, :)
Este texto é de uma clareza e transparecia impressionante.
Intimidade....é o melhor de casa um...dá-se a quem se merece.
BEIJOS....pequena...saudades.
Como sempre, qualquer tema, mesmo o mais "íntimo", torna-se claro através das tuas palavras!;-)
Beijinhos de boa semana!;-)
(A mini-saia preparou um post para ti!)
Concordo.. temos altura que prefiro intimidade a sexo...
:)
Olá Eva! Só agora descobri o teu cantinho...mas adorei! Vou ser visita assídua e prometo comentar!!!bjs e continuação de bom trabalho!
querida Eva,
Não há limites para o homem que possui a capacidade de sonhar. É necessário muito pouco para provocar um sorriso e basta um sorriso para que tudo se torne possível.
Descobrimos que o Ano que termina vale a pena, quando começamos a enviar e receber os cartões de Natal. Afinal, de algum modo, aprendemos que o que realmente importa são os sentimentos, é o amor... É estarmos ligados, unidos. É isto que comemoramos: O nascimento da esperança de um mundo melhor. Muita paz, alegria e amor na tua vida e de todos que te são queridos. Feliz Natal! Feliz 2007.
Beijinhos
Isabel Filipe
Olá boa noite.
Celebra-se a época do Natal, que como tudo será rica e festiva para uns e a outros nem por isso, é com esses que o nosso pensamento tem que estar é a esses que desejamos o melhor de tudo, numa altura em que a ausência nos fere e entristece como nunca.
Um Feliz Natal.
João C. Santos
Que o verdadeiro espírito de Natal, nesta época de partilha de coisas boas, prevaleça com infatigável desejo na nossa amizade e, num golpe de gesto redondo repleto de magia, deixo-te um cabaz de aromas, esperança, felicidade e um voto para que sempre o amor te inunde com a sua companhia.
Boas Festas!
PiresF
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