Sunday, November 25, 2007
Re- tratamento
Vou levar-te para casa,tomar conta de ti, dar-te um bom banho, vestir-te um pijama e fazer-te uma papinha, meter-te na caminha, ler-te uma historinha e deixar-te bem calminha, ouve bem, preciso de alguém do meu lado que me dê um bom dia com um sorriso bem rasgado,amor pela manha, pela tarde e pelo fim do dia,mais um pouco quando o sonho era o que eu queria,não é preciso muito, é muito simples na verdade, só quero amor bom, carinho, solidariedade,faz-me rir e eu prometo que não te faço chorar,trata bem de mim e eu bem de ti vou tratar
Olá nina quero tratar de ti, dar-te o mundo e o outro, tenho tudo aqui,chega só um pouco perto de mim, acredita que nunca me senti assim... yeah yeahhh na na nana yeah yeahhh yeah na na nana
Trata-me bem, eu juro que suo sangue por ti, faz a coisa certa como spike lee, podes usar e abusar do meu brinquedo favorito, mas tem cuidado por favor não o deixes partido, dou-te tudo que poder, tudo que tiver,o que não tiver tiro aos deuses para a minha mulher, roubamos um foguete, vamos dar uma volta até a lua, escrevo um livro no caminho com a alma toda nua, procriamos como coelhos quando nos derem pelos joelhos, procriamos mais um pouco porque eu adoro fedelhos, escrevo o teu nome no meu corpo pra toda gente ver, bem piroso e lamechas como o amor deve ser, verdadeiro
Gostas de filmes, podíamos fazer um bem privado, eu escrevo, realizo e actuo do teu lado, podes ser a minha estrela, vou-te dar um bom papel,pouca palavra muita acção acredita que é mel, nasceste para isto, tá tudo previsto, por isso insisto e não resisto a dar-te mais um pouco disto, o amor puro fresco como a brisa do mar, tenho montes dele guardado e está quase a estragar, envelheço ao teu lado, eu bem gordo tu bem magra, acabamos com o stock nacional de viagra, faz-me rir e eu prometo que não te faço chorar,trata bem de mim e eu bem de ti vou tratar. ..Olá... nina... chega ao pé de mim... deixa-me dar-te o que tu mereces, tu és a resposta para as minhas preces, senta-te aqui vou-te cantar um som, doce como tu, como um bombom...
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Eva Shanti
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8:30 PM
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Sunday, November 18, 2007
Um reflexão artística sobre o Universo feminino e a existência da mulher no mundo contemporâneo.

Tampões, crochés, garrafas, talheres de plástico, aspirinas, panelas. Os objectos do quotidiano são a base de trabalho da artista plástica Joana Vasconcelos.
Joana tornou-se mais conhecida do público em 2005 com A Noiva – um lustre feito com 20.000 tampões OB –, peça principal da Bienal de Veneza, Itália 2005. Segundo a escultora, o plástico com que são revestidos os tampões reflecte a luz quase tão bem como o vidro. Esta peça tem a ver com uma situação muito específica dos valores da mulher, da virgindade, da apresentação da mulher no dia do casamento, do vestido branco, da hipocrisia dos costumes, de como o lustre define socialmente uma família.
O todo ofusca a soma das partes. A repetição e acumulação em larga escala conduzem à abstracção das ideias. Os materiais usados são um meio de comunicar, não um fim em si mesmo. O resultado: esculturas imponentes, curiosas, portentosas, lúdicas, ironicamente belas.
Dorothy, o sapato de salto alto imenso, glamoroso, reclama a ambiguidade da vida da mulher contemporânea, que é activa, trabalha e anda de salto alto, mas ao mesmo tempo tem uma vida privada à volta dos tachos.
Parte da exposição “Yellow Brick Road" (Palazzo Nani Bernardo Lucheschi, Junho 2007), Dorothy, é uma mistura de Feiticeiro de Oz e Gata Borralheira", o contraponto entre os afazeres domésticos e a vida social activa.
Coração Independente é outra obra de Joana Vasconcelos. Esta escultura de 3,70 metros de altura insere-se na Trilogia Fado: ouro, sangue e morte e inclui dois outros corações de igual tamanho, um dourado e outro negro que representa a morte.
Coração Independente, Pavilhão Centro de Portugal, Coimbra, 2005. Fotografia de Sandra Leandro.
O coração dourado está temporariamente exposto na sede da União Europeia em Bruxelas, pertencendo ao restaurante Eleven em Lisboa, o coração negro pertence ao Museo de Arte Contemporáneo de Castilla y Leon e o vermelho pertence ao coleccionador João Pinto de Sousa.
Construído com 5.000 talheres de piquenique torcidos a quente, é inspirado no minhoto coração de filigrana, peça de joalharia tipicamente portuguesa e no Fado de Amália Estranha forma de vida: «Coração independente, / coração que não comando: / vive perdido entre a gente, / teimosamente sangrando, / coração independente».
A Burka, escultura mecânica de 2002, faz parte da exposição colectiva «Modern Mahrem» patente no complexo Santralistanbul em Istambul, Turquia até finais de Novembro. Mais vez uma chamada de atenção para a mulher actual e para as burkas invisíveis aos olhos mas usadas continuamente a uma escala mundial.
Joana Vasconcelos ressalva que o facto de criar peças em grande escala torna as suas obras não acessíveis a uma parte dos consumidores, mas lamenta que grandes instituições ligadas à arte mostrem menos interesse em Portugal do que no estrangeiro. "Só a Fundação de Serralves tem uma peça minha, pequena. As outras estão com apenas três coleccionadores particulares" - António Cachola, Pedro Cabrita Reis e José Miguel Júdice.
De personalidade forte e extrovertida, Joana que já foi segurança de uma discoteca e praticou artes marciais. passeia-se de trotineta pelo armazém da Fundição de Oeiras, onde trabalha diariamente nas suas obras.
Rejeita o rótulo de feminista porque a sua análise "é mais social, a nível prático mais do que político", esclarece.
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Eva Shanti
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12:39 PM
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Saturday, November 17, 2007
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Eva Shanti
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Thursday, November 08, 2007
Campanha da Saatchi & Saatchi para a Cordaid - People in need charity, vencedora no festival "Cannes Lions 2007" na categoria de "Outdoors/Fundraising & Appeals".
Mais palavras? Para quê? Está tudo dito. Falta fazer. E muito.
E não é só nos outros Continentes, em países distantes. A luta passa também pelos que sofrem e têm necessidades mesmo ao nosso lado.
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Eva Shanti
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8:56 PM
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