INSPIRADOR!
Discriminação salarial entre homens e mulheres vai acabar no sector da cortiça
O Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte e a Associação Portuguesa de Cortiça (APCor) sentaram-se novamente à mesa e chegaram a acordo para esbater essa distância - que chega aos 97,66 euros por mês -, ao longo dos próximos oito anos.
As mulheres corticeiras, que representam cerca de 40 por cento da força laboral - 4800 em 12.000 trabalhadores com vínculo efectivo - começam a receber mais 12,21 euros mensais a partir de Junho.
Um valor que acompanhará as eventuais actualizações salariais, de forma a que homens e mulheres que desempenham funções idênticas estejam a ganhar o mesmo ordenado em 2015. Uma medida que incidirá particularmente no concelho de Santa Maria da Feira, onde se situam 80 por cento das unidades produtivas de cortiça.
"Independentemente de haver acordo relativamente ao contrato colectivo de trabalho, esta questão, que abrange as mulheres do sector, aplicar-se-á sempre", garante Alírio Martins, coordenador da estrutura sindical. A medida poderá só entrar em vigor quando as negociações do contrato de trabalho estiverem terminadas. "No entanto, há patrões que podem começar já a pagar a partir de Junho, se não, terão de o fazer mais tarde, mas pagando retroactivos a partir desse mês".
O desequilíbrio salarial chegou a originar uma vigília de 14 horas à porta da APCor, em Santa Maria de Lamas, a 13 de Julho de 2007. "Há casais que fazem exactamente o mesmo serviço. Ele ganha 626,5 euros, ela 527,5", adiantava, na altura, Alírio Martins.
"Independentemente de haver acordo relativamente ao contrato colectivo de trabalho, esta questão, que abrange as mulheres do sector, aplicar-se-á sempre", garante Alírio Martins, coordenador da estrutura sindical. A medida poderá só entrar em vigor quando as negociações do contrato de trabalho estiverem terminadas. "No entanto, há patrões que podem começar já a pagar a partir de Junho, se não, terão de o fazer mais tarde, mas pagando retroactivos a partir desse mês".
O desequilíbrio salarial chegou a originar uma vigília de 14 horas à porta da APCor, em Santa Maria de Lamas, a 13 de Julho de 2007. "Há casais que fazem exactamente o mesmo serviço. Ele ganha 626,5 euros, ela 527,5", adiantava, na altura, Alírio Martins.
A utilização da cortiça nos tempos modernos num contexto de ecodesign: vale a pena dar uma vista de olhos no site da Susdesign, empresa de design sustentável, que tem Ana Mestre como fundadora e directora.
Cf. em Reportagem "Artesãos do Lixo", de Carlos Coelho com fotos de Paulo Castanheira na revista Gingko #3 de Maio/Junho, também com um formato online.
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